Economia

Opep aumenta produção de petróleo em junho e planeja ampliar oferta em agosto

O aumento da produção da Opep+ pode pressionar ainda mais os preços do petróleo em um mercado já volátil.

Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos, Iraque e Canadá produziram, juntos, 27 milhões de barris por dia no mês passado (Foto: Spencer Platt/Getty Images)

Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos, Iraque e Canadá produziram, juntos, 27 milhões de barris por dia no mês passado (Foto: Spencer Platt/Getty Images)

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A produção de petróleo da Opep+ aumentou em junho, alcançando 27,02 milhões de barris por dia (bpd), com destaque para a Arábia Saudita, que contribuiu com 200 mil bpd desse total. O crescimento ocorre em meio à estratégia do grupo de reverter cortes significativos implementados desde 2020, que superaram 5 milhões de bpd.

Para agosto, a expectativa é de um novo aumento de 411 mil bpd, com a decisão a ser formalizada em reunião marcada para este sábado, 5 de agosto. O aumento de junho representa um acréscimo de 270 mil bpd em relação a maio, com a Arábia Saudita liderando a elevação, embora ainda esteja abaixo de sua cota oficial de produção.

Acordos e Divergências

O crescimento da produção foi resultado de um acordo entre oito países da Opep+, incluindo cinco membros da Opep: Argélia, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O acordo previa um aumento combinado de 313 mil bpd, compensado por cortes adicionais de 173 mil bpd exigidos de alguns países que excederam suas cotas anteriormente.

O Iraque, por exemplo, reduziu sua produção em junho devido a pressões por ultrapassar limites em meses anteriores. No entanto, fontes independentes, como a Agência Internacional de Energia, indicam que tanto o Iraque quanto os Emirados podem estar produzindo mais do que os números oficiais sugerem.

Perspectivas de Mercado

A Opep+ busca recuperar participação de mercado em um cenário onde a oferta de petróleo dos Estados Unidos tem aumentado. Desde abril, o grupo já elevou suas metas de produção em 1,78 milhão de bpd, o que representa 1,5% da demanda global. Apesar dos aumentos, cortes adicionais limitam o impacto no mercado, embora a maior oferta esteja pressionando os preços do petróleo.

O Cazaquistão também se destacou, alcançando um recorde histórico de produção, impulsionado pela expansão do campo Tengiz, liderado pela Chevron. A mudança na política da Opep+ reflete uma nova fase após anos de cortes, com um foco em aumentar a produção e atender à demanda crescente.

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