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10 de jul 2025

Brasil enfrenta tarifas altas enquanto Argentina busca isenções dos EUA

EUA impõem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, enquanto Argentina avança em isenção de até 80% em suas exportações.

Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e presidente da Argentina, Javier Milei, participam da cerimônia de transferência da Presidência Pro Tempore do MERCOSUL, durante a Cúpula do MERCOSUL e Estados Associados, no Palácio San Martín, em Buenos Aires, Argentina, 3 de julho de 2025. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência do Brasil/Distribuído via REUTERS)

Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e presidente da Argentina, Javier Milei, participam da cerimônia de transferência da Presidência Pro Tempore do MERCOSUL, durante a Cúpula do MERCOSUL e Estados Associados, no Palácio San Martín, em Buenos Aires, Argentina, 3 de julho de 2025. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência do Brasil/Distribuído via REUTERS)

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O governo dos Estados Unidos anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, enquanto a Argentina, sob a presidência de Javier Milei, busca isenção de até 80% em suas exportações. A decisão, que entra em vigor em 1º de agosto, foi comunicada por uma carta do ex-presidente Donald Trump ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Na correspondência, Trump vincula as tarifas a questões políticas, incluindo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, e critica o Supremo Tribunal Federal do Brasil.

A resposta do governo brasileiro foi imediata, prometendo medidas de retaliação com base na lei de reciprocidade. Essa tensão já impactou os mercados financeiros, com o Ibovespa futuro em queda e o dólar em alta. Economistas alertam para os riscos inflacionários e a desaceleração de setores exportadores, especialmente os de commodities como petróleo, carne e aço.

Diferenciação nas Negociações

Enquanto o Brasil enfrenta um cenário desafiador, a Argentina tem avançado em negociações que garantem tratamento diferenciado. A lista de produtos argentinos isentos de tarifas inclui itens como vinho, limões e algodão. O aço e o alumínio, no entanto, continuarão sujeitos à tarifa de 50%. Três fatores foram cruciais para essa vantagem: o alinhamento ideológico entre Milei e Trump, a disposição da Argentina em facilitar exportações americanas e seu papel estratégico como fornecedor confiável em meio à tensão entre EUA e China.

Recentemente, o chanceler argentino Gerardo Werthein se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, fortalecendo o canal de negociação. Com exportações projetadas em US$ 6,5 bilhões para 2024, a Argentina busca manter acesso ao mercado americano em condições favoráveis, enquanto dialoga sobre um Acordo de Complementação Econômica. A expectativa é que os termos sejam formalizados nas próximas semanas, dependendo da avaliação política da Casa Branca.

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