11 de abr 2025
Governo brasileiro avalia medidas de proteção comercial para conter desvio de comércio
Governo brasileiro avalia intensificar medidas de proteção comercial para evitar desvio de comércio, com setores industriais em alerta.
Nenhuma das barreiras comerciais mais expressivas impostas recentemente atendeu integralmente o pleito dos setores (Foto: José Patrício/Estadão)
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O governo brasileiro discute intensificar medidas de proteção comercial, como salvaguardas e cotas, para proteger a indústria local do aumento das importações. A preocupação surge com o desvio de comércio, especialmente após as tarifas impostas por Donald Trump, que podem direcionar produtos de países como a China para o Brasil.
Setores industriais, como têxtil, siderúrgico e automobilístico, estão em alerta. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) pode elevar tarifas de importação ou restringir volumes através de cotas, caso uma investigação comprove a necessidade. O Brasil já implementou algumas medidas nos últimos dois anos, mas a nova dinâmica exige respostas rápidas.
O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, destaca que o governo deve utilizar todos os instrumentos disponíveis para evitar a deterioração da base industrial. O déficit comercial com a China no setor químico alcançou US$ 18,1 bilhões em 2024, e a expectativa é que a situação se agrave.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) alerta que mecanismos tradicionais de proteção podem não ser suficientes. O aumento de importações de produtos têxteis da China, que cresceu 14,5% nos primeiros meses de 2025, reforça a urgência de ações efetivas para proteger a indústria nacional.
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