Economia

Governo propõe reforma no setor elétrico para reduzir custos para consumidores mais pobres

Reforma do setor elétrico propõe debater distorções na conta de luz e fim de subsídios a renováveis, enfrentando resistência no Congresso.

Postes com fios elétricos expostos e emaranhados nas ruas do bairro dos Pinheiros, na capital paulista (Foto: Pedro Affonso - 3.fev.25/Folhapress)

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O governo brasileiro apresentará uma proposta de reforma do setor elétrico ao Congresso, visando discutir as distorções na conta de luz e o fim dos subsídios a energias renováveis. Essa iniciativa busca aliviar o peso financeiro sobre os consumidores de menor porte, que ainda dependem das distribuidoras de energia.

Atualmente, os consumidores residenciais e pequenos comércios arcam com custos que incluem a energia das usinas nucleares e subsídios destinados a grandes empresas que compram energia de fontes renováveis. Esses consumidores, como trabalhadores informais e motoristas de aplicativos, acabam financiando a conta de luz de grandes corporações.

A proposta também aborda a necessidade de eliminar os subsídios a energias renováveis, que deveriam ter sido encerrados em 2020, mas foram adiados devido à pressão de lobbies no Congresso. A energia renovável já é competitiva e não requer mais o suporte financeiro dos pequenos consumidores.

Entidades do setor industrial manifestam preocupação com possíveis aumentos de custos e tentam transferir parte da conta para o Tesouro. Por outro lado, o setor de energias renováveis argumenta que o fim dos subsídios seria um retrocesso, lembrando que, em 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a não "taxar o sol".

A expectativa é que o Congresso não ceda novamente a interesses de grupos específicos, como ocorreu em debates anteriores sobre a privatização da Eletrobras e a legislação das eólicas offshore. A proposta do governo representa um passo importante para a reestruturação do setor elétrico, mas enfrenta desafios significativos.

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