Economia

Trump investiga importações de aeronaves e motores para possíveis tarifas comerciais

Governo Trump investiga importações de aeronaves e peças, analisando riscos à segurança nacional e subsídios estrangeiros. Novas tarifas podem surgir.

Fuselagens do Boeing 737 Max nas instalações de fabricação da empresa em Renton, Washington, EUA (Foto: Bloomberg)

Fuselagens do Boeing 737 Max nas instalações de fabricação da empresa em Renton, Washington, EUA (Foto: Bloomberg)

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, iniciou uma investigação sobre a importação de aeronaves, motores a jato e peças, com o objetivo de avaliar possíveis riscos à segurança nacional. A análise, que começou em 1º de maio, foi anunciada pelo Departamento de Comércio e pode resultar na imposição de novas tarifas sobre a indústria aeroespacial comercial.

As autoridades irão investigar a concentração das importações desses produtos provenientes de um número restrito de fornecedores. Além disso, será analisado o impacto de subsídios estrangeiros e práticas comerciais que possam prejudicar a competitividade da indústria americana. Essa ação se insere em uma série de investigações que Trump já havia iniciado para proteger setores considerados críticos.

O presidente já havia aplicado tarifas sobre metais, automóveis e peças, utilizando a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio. Embora as investigações não garantam a imposição de novas tarifas, Trump tem utilizado essa estratégia como uma ferramenta para apoiar as indústrias nacionais. Recentemente, ele também impôs tarifas a diversos parceiros comerciais, o que tem sido um ponto central nas negociações, especialmente com a União Europeia.

Pressão da Indústria Aeroespacial

Executivos da indústria aeroespacial, incluindo o CEO da GE Aerospace, Larry Culp, têm pressionado a Casa Branca e o Congresso para manter um tratado de quarenta e cinco anos que permite a comercialização de aeronaves e peças sem tarifas. Culp se reuniu com Trump em abril para discutir os benefícios desse modelo para a cadeia de suprimentos e o superávit comercial da indústria.

Em um acordo comercial recente com o Reino Unido, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, anunciou que uma companhia aérea britânica, identificada como IAG, comprará US$ 10 bilhões em aviões da Boeing. Além disso, motores e peças da Rolls-Royce poderão entrar no mercado americano sem tarifas, destacando a complexidade das relações comerciais no setor aeroespacial.

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