14 de jan 2025
Wall Street aguarda respostas de Wells Fargo, Goldman Sachs e BlackRock nesta quarta-feira
As principais instituições financeiras de Wall Street, como Wells Fargo, Goldman Sachs e BlackRock, divulgarão resultados do quarto trimestre, refletindo um ano positivo impulsionado por cortes nas taxas de juros. A Wells Fargo deve fornecer orientações sobre receita líquida de juros e diversificação de receitas, enquanto Goldman Sachs comentará sobre fusões e aquisições. BlackRock reportará novos ativos e margens operacionais, além de atualizações sobre aquisições recentes, como a de HPS Investment Partners. O desempenho do mercado financeiro pode ser impactado por políticas do governo Trump, que podem ser inflacionárias, e pela resiliência do mercado de trabalho. Expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve estão em dúvida, com analistas prevendo apenas um corte ou nenhum em 2024.
Wells Fargo, Blackrock e Goldman Sachs. (Foto: Jeenah Moon | Reuters | Justin Sullivan | Michael M. Santiago | Getty Images)
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Wall Street inicia a divulgação dos resultados do quarto trimestre nesta quarta-feira, com instituições financeiras como Wells Fargo, Goldman Sachs e BlackRock apresentando seus números antes da abertura do mercado. O desempenho positivo das ações financeiras, que começou em outubro de 2023, foi impulsionado pela expectativa de um ciclo de afrouxamento monetário do Federal Reserve, que cortou as taxas de juros em 50 pontos-base em setembro e mais 25 pontos-base em novembro e dezembro. No entanto, o aumento dos rendimentos dos títulos em 2024 levantou preocupações sobre a possibilidade de cortes excessivos nas taxas.
Os analistas estão atentos a várias questões durante os relatórios. Para a Wells Fargo, a orientação sobre a renda líquida de juros (NII) é crucial, já que a empresa enfrentou desafios com a concorrência de alternativas de depósitos mais rentáveis. A expectativa é que a NII caia cerca de 1% em 2025. Além disso, a diversificação das fontes de receita e o progresso em relação à regulação também serão temas importantes, especialmente com a possibilidade de remoção do teto de ativos imposto pelo Fed.
No caso da Goldman Sachs, o foco está no estado do dealmaking em Wall Street, com a expectativa de um aumento em IPOs e fusões, o que pode beneficiar a divisão de banco de investimento da empresa. A gestão também deve abordar o interesse da Goldman em crédito privado, uma área em expansão que pode gerar novas oportunidades de receita.
Por fim, a BlackRock reportará seus novos ativos líquidos e margens operacionais, que são indicadores importantes de sua eficiência e desempenho financeiro. A empresa, que já possui R$ 11,48 trilhões em ativos sob gestão, também está se expandindo em segmentos como infraestrutura e crédito privado, com aquisições significativas que visam fortalecer sua posição no mercado.
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