Economia

Morgan Stanley alerta: diversificação é essencial diante de desafios nas ações em 2025

O S&P 500 teve ganhos de 24,2% em 2023 e 23,3% em 2024, os melhores desde 1998. Morgan Stanley prevê que em 2025 os ganhos do índice serão limitados a 5 10%. A inflação persistente e previsões de lucros incertas pressionam o mercado financeiro. Setores recomendados para diversificação incluem saúde, energia e imóveis. Expectativas de políticas do novo governo podem impactar negativamente o crescimento.

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Os investidores enfrentarão um cenário desafiador para ganhos em ações em 2025, conforme aponta a equipe de gestão de patrimônio do Morgan Stanley. As principais médias de mercado já estão sob pressão devido a temores de inflação persistente e à expectativa de que o Federal Reserve não conseguirá reduzir as taxas de juros conforme o previsto. No entanto, os dados de inflação dos EUA, que vieram abaixo das expectativas, trouxeram um alívio temporário, resultando no melhor dia do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq Composite desde novembro, colocando esses índices em território positivo para o ano.

Apesar desse desempenho, as perspectivas de ganhos futuros são limitadas. Lisa Shalett, diretora de investimentos do Morgan Stanley, prevê que os ganhos do S&P 500 em 2025 devem ficar entre 5% e 10%, devido à estagnação na expansão de múltiplos e à dificuldade das empresas em superar previsões otimistas. Shalett recomenda uma diversificação ampla, destacando setores como financeiro, industrial, saúde e infraestrutura de energia como preferidos. Ela sugere que retornos potenciais de 10% são viáveis em áreas como ativos reais e investimentos em grau de investimento.

O S&P 500 teve um desempenho notável em 2023 e 2024, com ganhos de 24,2% e 23,3%, respectivamente, marcando os melhores dois anos consecutivos desde 1997 e 1998. Apesar das altas avaliações e expectativas elevadas de lucros, Shalett acredita que a realidade sob a administração do presidente eleito Donald Trump pode ser mais desafiadora. Trump planeja implementar uma agenda tarifária abrangente, aumentando tarifas sobre produtos chineses em 10% e impondo tarifas de 25% sobre o Canadá e o México, além de medidas rigorosas de imigração.

Shalett ressalta que as mudanças regulatórias e fiscais que estimulam o crescimento devem ser aproveitadas por meio de uma seleção cuidadosa de empresas e setores, uma vez que o impacto sistêmico pode ser parcialmente compensado por políticas disruptivas relacionadas a tarifas e imigração. A diversificação e a escolha estratégica de investimentos serão cruciais em um ambiente econômico incerto.

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