Economia

Petróleo encerra em queda com alívio nas tensões do Oriente Médio

Os preços do petróleo caíram após acordo de cessar fogo entre Israel e Hamas. Rebeldes Houthis sinalizam possível fim de hostilidades no Mar Vermelho. O petróleo WTI fechou a US$ 77,85 e o Brent a US$ 81,29 por barril. Sanções dos EUA ao petróleo russo permanecem como preocupação no mercado. Analistas alertam que a atual força dos preços do petróleo não é sustentável.

Plataforma de petróleo (Foto: REUTERS/Jamil Bittar)

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Os contratos futuros do petróleo apresentaram queda nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2024, refletindo um alívio nas tensões do Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março caiu 1,09% (US$ 0,86), fechando a US$ 77,85 o barril. O Brent, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,90% (US$ 0,74), encerrando a US$ 81,29 o barril. O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas e os sinais de que os rebeldes Houthis podem encerrar hostilidades no Mar Vermelho contribuíram para essa queda.

O ANZ Research destacou que, embora o conflito tenha tido pouco impacto recente no mercado, o acordo sugere uma menor probabilidade de um conflito mais amplo na região, especialmente envolvendo o Irã. Apesar desse alívio, as sanções dos Estados Unidos ao petróleo russo continuam a ser uma preocupação, especialmente com a incerteza sobre como o presidente eleito Donald Trump, que tomou posse em 15 de janeiro, irá abordar a questão.

Edward Fishman, ex-autoridade de sanções dos EUA e atual membro do Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia, afirmou que as sanções impostas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia são as mais significativas até agora. Analistas do MUFG alertam que os preços do petróleo não devem se manter nos níveis atuais, considerando as sanções ao petróleo bruto russo e um superávit global projetado para este ano.

Os analistas afirmam que a força atual dos preços do petróleo não é sustentável, indicando que o mercado pode enfrentar desafios à medida que as sanções e as condições globais evoluem. A situação continua a ser monitorada de perto, dado o impacto potencial das políticas do novo governo dos EUA sobre o mercado energético.

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