25 de jan 2025
CEO da BlackRock defende educação para impulsionar crescimento dos ETFs no Brasil
ETFs no Brasil atingem R$ 54 bilhões e 713 mil investidores, segundo a B3. Bruno Barino e Danilo Gabriel destacam a educação dos assessores como crucial. O ETF de Bitcoin da BlackRock nos EUA serve como exemplo de crescimento. Barino aponta desequilíbrio no ecossistema e necessidade de maior oferta. Danilo Gabriel menciona desafios como remuneração e falta de conteúdo educacional.
Foto: Reprodução
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Em um cenário de incertezas no mercado, os fundos de índice, conhecidos como ETFs, têm apresentado crescimento significativo. De acordo com a B3, o patrimônio desses ativos atingiu R$ 54 bilhões, com aproximadamente 713 mil investidores. Bruno Barino, CEO da BlackRock Brasil, destacou que, apesar da ampla oferta de ETFs no país, é necessário um esforço maior para impulsionar o crescimento desse mercado.
Durante o episódio 149 do programa Outliers, Barino mencionou o aumento do ETF de Bitcoin (IBIT) da BlackRock nos Estados Unidos, que ocorreu após mudanças regulatórias. Ele observou que, embora os clientes estivessem investindo em Bitcoin, os assessores financeiros não estavam cientes desse movimento. Com a nova regulamentação, o ETF de Bitcoin viu um crescimento expressivo, evidenciando a importância da educação dos assessores sobre a correlação entre ativos e ETFs.
Barino enfatizou que, ao educar os assessores sobre os benefícios dos ETFs, a oferta desses produtos se tornará mais robusta. Ele argumentou que a compreensão do valor dos ETFs pode levar os assessores a desenvolverem seus negócios de forma mais eficaz. Danilo Gabriel, gestor da XP Asset, complementou que os desafios para os ETFs no Brasil incluem a adequação da remuneração da cadeia e a necessidade de mais conteúdos educacionais sobre o tema.
Gabriel também ressaltou que a discussão sobre ETFs ainda é limitada no Brasil, apesar de eventos que abordam o assunto. Ele acredita que, ao aumentar a conscientização sobre os ETFs, os investidores poderão perceber suas vantagens e se engajar mais no investimento recorrente. A XP, que entrou no mercado de ETFs em 2020, está comprometida em fortalecer esse ecossistema, com a bolsa também demonstrando preocupação em expandir a oferta de produtos.
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