Economia

Analistas avaliam impacto do “efeito DeepSeek” nas ações da WEG após queda significativa

Ações da WEG (WEGE3) caíram quase 8% devido ao "efeito DeepSeek". O "efeito DeepSeek" gera incertezas sobre investimentos em infraestrutura de IA. XP e BTG Pactual mantêm visão positiva, destacando demanda robusta por T&D. Analistas questionam possíveis revisões negativas nos lucros da WEG. Apesar da queda, WEG é vista como ação defensiva e oportunidade de compra.

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As ações da WEG (WEGE3) enfrentaram uma queda de quase 8% na segunda-feira, 27 de janeiro de 2024, em meio a preocupações sobre o “efeito DeepSeek”, um fenômeno que impactou empresas de tecnologia nos Estados Unidos e fabricantes de equipamentos, como Siemens Energy e Schneider. Esse efeito surge da introdução de um assistente gratuito por uma startup chinesa, que promete reduzir custos e consumo de dados em comparação aos modelos existentes, levantando incertezas sobre os investimentos necessários em infraestrutura de inteligência artificial (IA).

Analistas da XP destacam que, apesar da leitura inicial negativa para a WEG, a IA pode impulsionar investimentos em data centers, aumentando a demanda por transformadores e equipamentos de transmissão e distribuição (T&D). A equipe de análise do BTG Pactual observa que a WEG possui um histórico de crescimento sólido e que a demanda por seus produtos permanece forte, com backlogs recordes entre seus concorrentes. O CEO da empresa mencionou uma expectativa de demanda robusta nos Estados Unidos nos próximos anos, o que sugere que a queda nas ações pode ser uma oportunidade de compra.

Embora a XP e o BTG Pactual considerem a reação do mercado exagerada, o Goldman Sachs mantém uma recomendação de venda para a WEG, citando um crescimento abaixo da média e um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) elevado em comparação à mediana histórica. O banco também expressa preocupações sobre as expectativas de crescimento da divisão de geração e transmissão de energia da WEG no exterior devido ao “efeito DeepSeek”. No entanto, a WEG é vista como uma ação defensiva no Brasil, o que pode resultar em um desempenho superior em cenários econômicos adversos.

Em meio a essas análises, a XP reafirma sua classificação de compra para a WEG, ressaltando que a empresa tem menor exposição ao tema de IA em comparação a seus pares e que a renovação da rede deve continuar a impulsionar a demanda, independentemente das incertezas relacionadas à IA. A recomendação do BBI para a ação é neutra, com um preço-alvo de R$ 50, enquanto o Goldman Sachs observa que a WEG pode enfrentar desafios no crescimento de lucros nos próximos anos.

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