07 de mar 2025
JPMorgan mantém otimismo sobre WEG, apesar de queda de quase 10% nas ações em 2024
A WEG (WEGE3) enfrentou queda de quase 10% em 2024 após resultados fracos. O JPMorgan manteve recomendação overweight, ajustando preço alvo para R$ 66. Expectativa de crescimento de receita de 21% e margens Ebitda acima de 22% em 2025. A demanda por equipamentos de T&D na América do Norte deve impulsionar resultados. Riscos incluem contribuição da Regal e desaceleração da economia dos EUA.
Foto: Reprodução
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Após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2024, as ações da WEG (WEGE3) sofreram uma queda significativa, acumulando perdas de quase 10% no ano. Apesar disso, o JPMorgan manteve uma perspectiva otimista para a empresa, reiterando a recomendação overweight, que indica uma exposição acima da média do mercado. O preço-alvo foi ajustado de R$ 67 para R$ 66, o que sugere um potencial de valorização de 40%.
Os analistas do banco destacam a capacidade da WEG de manter um crescimento robusto, projetando um aumento na receita de 21% ao ano em 2025 e uma margem Ebitda superior a 22% nos próximos anos. A expectativa é de um crescimento anual composto (CAGR) do Ebitda de 19% entre 2024 e 2027. Em termos de avaliação, a empresa está sendo negociada a 18,5 vezes o Valor da Firma (EV)/Ebitda para 2025, o que representa um desconto de 35% em relação à média dos últimos cinco anos.
O relatório do JPMorgan também aponta que a demanda no segmento de Transmissão & Distribuição (T&D) na América do Norte é impulsionada pela necessidade de atualização de equipamentos, o que deve limitar o impacto de investimentos em inteligência artificial (IA) no curto prazo. As margens da WEG devem se recuperar no primeiro trimestre de 2025, superando 22% ao longo do ano, impulsionadas pela demanda por transformadores e um modelo de negócios integrado.
Entretanto, o banco alerta para alguns riscos, como uma contribuição menor do que a esperada da Regal para o crescimento da receita e do Ebitda, um ajuste mais rápido nas margens e uma possível desaceleração da economia dos EUA, que representa cerca de 25% da receita da WEG, após o Brasil. A apreciação do real é vista como um fator de curto prazo, influenciada pela situação fiscal do país.
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