06 de fev 2025
Tokenização promete revolucionar o mercado financeiro e reduzir ineficiências
O FMI destaca a tokenização como solução para ineficiências financeiras. A tokenização pode reduzir custos e riscos, atingindo US$ 16 trilhões até 2030. Smart contracts automatizam transações, mitigando riscos de contraparte. O Brasil já investe em tokenização com projetos inovadores e sandbox regulatório. A tokenização promete transformar o mercado financeiro, melhorando a eficiência.
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Os mercados financeiros enfrentam diversas ineficiências, como a presença de intermediários que aumentam os custos de transações, riscos de descumprimento de obrigações e interesses individuais que prevalecem sobre os coletivos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que a tokenização pode ser uma solução para esses problemas. Esse processo transforma ativos reais ou digitais em tokens em uma blockchain, sistema que suporta criptomoedas.
Os benefícios da tokenização incluem a melhoria no compartilhamento de informações e a programabilidade, que permite a execução automática de algoritmos. Segundo o FMI, isso pode resultar em redução de custos e mitigação de riscos, ao eliminar intermediários e automatizar procedimentos, além de permitir liquidações mais rápidas e eficientes. O estudo “Tokenization and Financial Market Inefficiencies” destaca que um livro-razão compartilhado pode reduzir custos operacionais na emissão de ativos.
A negociação de ativos também apresenta riscos, como o de contraparte, onde um participante pode não cumprir suas obrigações. O FMI sugere que a tokenização, por meio de smart contracts, pode mitigar esse risco, permitindo liquidações simultâneas. Por exemplo, um contrato pode programar a troca de criptomoedas sem a necessidade de intermediários, garantindo que as condições acordadas sejam cumpridas automaticamente.
Além disso, a tokenização pode automatizar processos de pagamento de juros e dividendos, reduzindo custos associados a intermediários. O Boston Consulting Group estima que, até 2030, a tokenização de ativos pode alcançar US$ 16 trilhões, representando 10% do PIB global. No Brasil, iniciativas como o sandbox regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) têm promovido o desenvolvimento de projetos de tokenização, abrangendo desde ações de clínicas de reprodução assistida até dívidas de motéis.
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