Economia

Mais da metade dos investidores ignora tecnologia na hora de decidir investimentos

Pesquisa da CVM revela que 65% dos investidores evitam ferramentas digitais. Estudo destaca percepção negativa sobre a utilidade de sistemas automatizados. Propostas incluem melhorias no processo de suitability e compartilhamento de dados. Reclamações sobre investimentos inadequados não aumentaram proporcionalmente. Sugestões visam garantir investimentos adequados e evitar riscos desnecessários.

Estudo realizado pelo CVM destacou que o chamado suitability traz benefícios, mas ainda pode ser melhor aproveitada (Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)

Estudo realizado pelo CVM destacou que o chamado suitability traz benefícios, mas ainda pode ser melhor aproveitada (Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)

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Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelou que mais da metade dos investidores não considera o uso de ferramentas digitais para decisões financeiras. Dos 2.815 entrevistados, 65% afirmaram que raramente ou nunca utilizam sistemas automatizados das corretoras para investir. Leopoldo Antunes Maciel Filho, coordenador do estudo, ressaltou que “os números chamam atenção”, evidenciando uma percepção negativa sobre a utilidade das APIs oferecidas pelos intermediários.

O estudo, parte da Avaliação de Resultado Regulatório (ARR) sobre o Processo de Análise do Perfil do Investidor, busca assegurar que os investimentos sejam adequados aos objetivos e características dos investidores, evitando riscos e prejuízos. Apesar do aumento no número de novos investidores na bolsa, a quantidade de reclamações sobre a inadequação de investimentos não cresceu na mesma proporção, indicando a necessidade de melhorias no processo de suitability.

Entre as sugestões para aprimorar a aplicação da norma, o levantamento propõe o compartilhamento de informações sobre o perfil de risco no contexto do open finance e esclarecimentos sobre o uso de dados além do mínimo exigido. Além disso, recomenda a utilização de “utilities” ou participantes centralizadores no cadastro e a vedação da interferência do intermediário na avaliação do perfil de risco.

Outras propostas incluem a incorporação de interpretações de Ofícios Circulares relevantes, a revisão do “Termo de Ciência de Desenquadramento e Risco” e a inclusão do critério de “complexidade” na análise e classificação das categorias de valores mobiliários. Essas medidas visam garantir uma abordagem mais eficaz e segura para os investidores no mercado financeiro.

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