Economia

Investidores estrangeiros demonstram maior otimismo em ações brasileiras do que locais

Pesquisa do Itaú BBA revela otimismo crescente entre investidores estrangeiros. 40,4% dos investidores locais têm visão positiva sobre a Bolsa brasileira. Setor de utilities é o mais procurado, com 67% dos investidores reforçando a exposição. XP aponta aumento no apetite por renda variável, com 20% planejando ampliar investimentos. Riscos fiscais e instabilidade política permanecem como principais preocupações dos investidores.

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Investidores estrangeiros demonstram otimismo em relação às ações brasileiras, superando a visão dos locais, conforme pesquisa do Itaú BBA divulgada nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2024. Quarenta vírgula quatro por cento dos entrevistados têm uma percepção positiva sobre a Bolsa nos próximos seis meses, um leve aumento em relação à pesquisa anterior. O percentual de respostas neutras caiu para quarenta e três vírgula nove por cento, enquanto os pessimistas representam quinze vírgula oito por cento. Entre os investidores internacionais, a percepção positiva chega a cinquenta e seis por cento, contrastando com a divisão entre otimismo e neutralidade entre os de São Paulo.

A pesquisa também revela que a maioria dos investidores espera que as taxas de juros nominais de dez anos permaneçam entre quatorze e quinze por cento. No entanto, os estrangeiros preveem um possível alívio, apontando para a faixa de doze a treze por cento. No campo fiscal, sessenta e três vírgula dois por cento dos entrevistados acreditam que o nível atual de gastos do governo será mantido nos próximos dezoito meses. Além disso, mais da metade dos investidores acredita que o mercado começará a precificar mudanças no ciclo macroeconômico entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano.

Em termos de alocação setorial, o setor de utilities se destaca, com quase sessenta e sete por cento dos investidores aumentando a exposição. Por outro lado, os grandes bancos perderam força, com uma queda de dez pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Os setores de consumo, varejo e educação foram os mais evitados, enquanto a percepção sobre commodities melhorou, especialmente em relação ao petróleo e gás. As preocupações com a política fiscal continuam a ser o principal fator que pode influenciar a Bolsa.

Por fim, a pesquisa da XP indica um aumento no apetite por renda variável, com vinte por cento dos clientes planejando ampliar a exposição em fevereiro. O sentimento dos assessores também melhorou, subindo de cinco para cinco vírgula oito em uma escala de zero a dez. Apesar do aumento no interesse por ações, a renda fixa permanece como a classe de ativo preferida, com riscos fiscais e instabilidade política sendo as principais preocupações dos investidores.

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