21 de fev 2025
Rivian enfrenta desafios após resultados financeiros; analistas ajustam recomendações
Rivian Automotive previu entregas de 46.000 a 51.000 unidades em 2025. A previsão representa uma queda em relação às 51.579 unidades de 2024. A empresa reportou perda de R$ 46 por ação, superando expectativas de analistas. Ações da Rivian caíram mais de 4% após o anúncio das previsões de entrega. Analistas expressam cautela devido a incertezas políticas e macroeconômicas.
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Analistas estão cautelosos após os últimos resultados trimestrais da Rivian Automotive, prevendo um caminho difícil para o crescimento da montadora. As ações da empresa caíram mais de 4% no pré-mercado de sexta-feira, após a previsão de entregas mais baixas em 2025. Para este ano, a Rivian espera entregar entre 46 mil e 51 mil unidades, inferior às 51.579 veículos entregues em 2024. Apesar de reportar números do quarto trimestre melhores que o esperado, essa previsão ofuscou os resultados positivos.
A Rivian registrou uma perda de 46 centavos por ação com receita de R$ 1,73 bilhão no período, superando as expectativas de analistas que previam uma perda de 65 centavos e receita de R$ 1,4 bilhão. Após esses resultados, a Cantor Fitzgerald rebaixou a classificação da ação de overweight para neutral, mas elevou o preço-alvo em R$ 2, para R$ 15, indicando um potencial de alta de 10,2% em relação ao fechamento de quinta-feira.
Embora alguns analistas tenham elogiado os resultados do quarto trimestre, muitos expressaram preocupação com a orientação de entregas para 2025. A Barclays manteve a classificação de equal weight e o preço-alvo de R$ 14, destacando que os resultados refletem um avanço significativo, mas 2025 será um teste crucial para a execução da Rivian. Já a Goldman Sachs reiterou sua classificação neutra, enfatizando os desafios do setor de veículos elétricos e a necessidade de monitorar a capacidade da Rivian de capturar receitas de créditos regulatórios.
Por outro lado, a Jefferies manteve a classificação de buy, com um preço-alvo de R$ 17, prevendo um potencial de alta de cerca de 25%. A Baird reiterou a classificação neutra com um preço-alvo de R$ 16, enquanto a Bernstein avaliou a Rivian como underperform, com um preço-alvo de R$ 6,10, sugerindo um potencial de queda de mais de 55%. A Deutsche Bank manteve sua classificação de hold e elevou o preço-alvo para R$ 14, ressaltando a importância da parceria com a Volkswagen para o futuro da Rivian.
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