14 de mar 2025
Dólar recua a R$ 5,74 enquanto Ibovespa avança com superávit nas contas públicas
O dólar caiu 1%, fechando a R$ 5,74, influenciado por fatores externos e internos. O Ibovespa subiu 2,64%, impulsionado por um superávit primário de R$ 104,1 bilhões. A popularidade do governo Lula caiu, com 41% dos brasileiros avaliando o negativamente. A valorização de commodities, como minério de ferro e petróleo, ajudou o mercado. Expectativas de estímulos na China e alívio nas tensões comerciais impactaram o real.
Dólar (Foto: Bloomberg Creative Photos)
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O dólar encerrou a sexta-feira, 14 de março de 2024, em queda de 1%, cotado a R$ 5,743, refletindo um cenário externo favorável e um superávit primário de R$ 104,1 bilhões nas contas públicas brasileiras em janeiro. A aprovação de uma lei que evita a paralisação orçamentária nos EUA e o aumento nos preços das commodities, especialmente minério de ferro e petróleo, também contribuíram para a valorização do real. O Ibovespa, principal índice da B3, subiu 2,64%, fechando a 128.957 pontos, impulsionado por ações de grandes empresas como Vale e Petrobras.
O mercado reagiu positivamente ao resultado fiscal do setor público, que representa 10,83% do PIB. O governo central, incluindo o Tesouro Nacional e a Previdência Social, registrou um superávit de R$ 83,1 bilhões. A valorização das commodities, com o minério de ferro subindo 2% e o petróleo avançando, beneficiou as ações de empresas como Vale e Petrobras, que tiveram altas de 3,28% e 3,08%, respectivamente. A pesquisa Ipsos-Ipec revelou que 41% dos brasileiros avaliam o governo de Lula como ruim ou péssimo, influenciando o sentimento do mercado.
No cenário internacional, o dólar recuou devido a um apetite por ativos de risco e à expectativa de que o Senado dos EUA aprovará um projeto de financiamento que evitará um shutdown. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, indicou que não bloqueará o projeto republicano. As bolsas americanas também apresentaram recuperação, com o Dow Jones subindo 1,66% e o S&P 500 avançando 2,13%. Apesar disso, as ações americanas acumulam baixas semanais pela quarta vez consecutiva.
Os investidores permanecem atentos às políticas tarifárias do presidente Donald Trump, que têm gerado incertezas no mercado. A confiança do consumidor nos EUA caiu, e as expectativas de inflação aumentaram, o que pode impactar as decisões do Federal Reserve sobre juros. No Brasil, a expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic elevada, com possíveis aumentos na próxima reunião. O fluxo de capital externo positivo de R$ 9,599 bilhões até o dia 12 de março também é um indicativo de otimismo no mercado brasileiro.
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