Economia

Janus Henderson recomenda redução em ações e aumento em títulos soberanos devido a riscos globais

Janus Henderson reduz alocação em ações para 55% e recomenda mais títulos, citando riscos de tarifas e recessão global.

Bolsa de Nova York (Foto: REUTERS/Jeenah Moon)

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A gestora de ativos Janus Henderson, que administra US$ 379 bilhões, alterou sua recomendação de alocação de investimentos, sugerindo que os investidores reduzam suas participações em ações e aumentem a compra de títulos soberanos com grau de investimento. A nova recomendação é de 55% em ações e 45% em títulos, uma mudança em relação à alocação anterior de 62% em ações e 38% em títulos. Adam Hetts, chefe global de multiativos da Janus, destacou que as tarifas de importação estão ameaçando o crescimento econômico global.

Hetts expressou preocupação com um cenário negativo que inclui tarifas sobre automóveis e uma possível escalada nas tensões comerciais com a China e a Europa. Ele afirmou que o risco de recessão é agora "muito, muito maior" do que algumas semanas atrás, prevendo uma liquidação do mercado que pode ser desordenada. Os principais índices de Wall Street, como o S&P 500, já registraram quedas significativas, refletindo a apreensão dos investidores sobre os impactos econômicos das políticas tarifárias dos Estados Unidos.

A gestora também observou que a Europa e a China podem enfrentar desvantagens maiores que os Estados Unidos, mas identificou potenciais catalisadores para recuperação, como estímulos fiscais na Alemanha e na China. Hetts mencionou que, no curto prazo, a desaceleração global induzida por tarifas é uma preocupação premente, e os investidores devem priorizar a alocação em títulos soberanos de alta qualidade para preservar o capital.

Por fim, Hetts indicou que a posição em ações nas carteiras deve ser reduzida, com uma abordagem mais neutra em ativos dos Estados Unidos e uma leve subexposição a investimentos internacionais. Ele ressaltou a importância de se proteger contra a volatilidade no crédito, sugerindo que os investidores se concentrem em títulos soberanos com grau de investimento.

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