Economia

Investidores buscam alternativas na Europa e China com pessimismo sobre ações dos EUA

A alocação em ações dos EUA caiu para 23%, o menor nível desde junho de 2023. O Bank of America registrou a maior queda no sentimento dos investidores desde março de 2020. Quarenta e quatro por cento dos investidores esperam deterioração no crescimento global. Ações europeias superaram as dos EUA, com 39% dos investidores apostando nelas. O S&P 500 pode voltar a subir se preocupações com guerra comercial e inflação diminuírem.

A alocação dos gestores de fundos para ações dos EUA caiu para cerca de 23%, o nível mais baixo desde junho de 2023. (Foto: Michael Nagle)

A alocação dos gestores de fundos para ações dos EUA caiu para cerca de 23%, o nível mais baixo desde junho de 2023. (Foto: Michael Nagle)

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Os investidores reduziram significativamente sua exposição às ações dos EUA, atingindo o nível mais baixo desde junho de 2023, com uma alocação de cerca de 23%, conforme aponta o Bank of America. A pesquisa realizada em março revelou que 44% dos gestores de fundos esperam uma deterioração no crescimento econômico global, um aumento considerável em relação ao mês anterior. O estrategista Michael Hartnett destacou que esse pessimismo é negativo para o mercado acionário, indicando que a correção das ações dos EUA pode estar relacionada a essas expectativas.

Enquanto isso, as ações de tecnologia chinesas e o mercado europeu têm atraído mais investidores, beneficiados por uma perspectiva econômica mais otimista. Hartnett observou que, para o S&P 500 voltar a superar os 6.000 pontos, é necessário que as preocupações com a guerra comercial e a inflação diminuam. Ele recomendou a compra do índice a 5.300 pontos, cerca de 7% abaixo dos níveis atuais, após uma queda que levou o índice a 5.504 pontos.

A pesquisa do Bank of America também revelou que 39% dos investidores globais estão apostando em ações europeias, a maior proporção desde meados de 2021. O estudo, realizado entre 7 e 13 de março, entrevistou 171 participantes com US$ 426 bilhões em ativos sob gestão. Essa mudança de foco dos investidores reflete um clima de incerteza em relação ao crescimento econômico dos EUA, exacerbado pelas tarifas impostas pelo governo.

Além disso, o sentimento dos investidores atingiu o menor nível em sete meses, com a maior queda na alocação de ações dos EUA desde março de 2020. Hartnett classificou essa situação como um "bull crash", alertando que a deterioração nas expectativas de crescimento global é um sinal de alerta para o mercado acionário. Apesar disso, ele sugere que essa leitura pode indicar que a maior parte da recente queda já foi absorvida, embora a posição dos investidores ainda não reflita um ambiente de "extremo bear".

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