Goldman Sachs aponta que venda de ações dos EUA por investidores estrangeiros é passageira

Desde março, investidores estrangeiros têm vendido ações americanas, com a Goldman Sachs estimando uma saída de mais de $60 bilhões. A pressão de venda aumentou após o anúncio de tarifas pelo ex-presidente Donald Trump, gerando volatilidade no mercado.

A Goldman Sachs observou que a venda foi mais curta e menos intensa do que em eventos anteriores. Em março, investidores não americanos liquidaram cerca de $41 bilhões em ações dos Estados Unidos, seguidos por mais $22 bilhões em abril. A maioria das vendas foi impulsionada por investidores europeus, enquanto participantes de outras regiões mantiveram uma visão positiva sobre as ações americanas.

Apesar das preocupações, Daniel Chavez, da Goldman Sachs, afirmou que a recente pressão de venda é um fenômeno atípico. Ele destacou que, historicamente, os preços das ações tendem a subir mesmo quando há vendas por parte de investidores internacionais. Além disso, a atual queda no mercado pode ser passageira, com sinais de recuperação à medida que os comentários sobre comércio se tornam menos agressivos.

Chavez também alertou que a volatilidade política pode levar investidores a diversificarem seus portfólios, mas não há necessidade de temer um colapso iminente na propriedade estrangeira de ações americanas. Ele ressaltou que os fundamentos da "excepcionalidade americana" permanecem, incluindo a lucratividade corporativa superior e o crescimento de lucros a longo prazo.