Economia

Cresce o interesse dos brasileiros por ETFs, que já somam R$ 55,5 bilhões em 2025

Patrimônio em ETFs no Brasil alcança R$ 55,5 bilhões, com crescimento de 20% em um ano, impulsionado por simplicidade e baixos custos.

Sede da B3, a Bolsa brasileira, no centro de São Paulo (Foto: Amanda Perobelli/REUTERS)

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O patrimônio alocado em ETFs (Exchange Traded Funds) no Brasil alcançou R$ 55,5 bilhões em março de 2025, representando um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Os dados são da B3, a bolsa de valores brasileira. Esse aumento reflete o crescente interesse dos investidores brasileiros por essa classe de ativos, que segue a tendência observada nos Estados Unidos, onde os ETFs acumulam US$ 10,3 trilhões.

Especialistas apontam que a simplicidade, transparência e baixa taxa de administração dos ETFs são fatores que impulsionam essa adesão. Felipe Papini, sócio da One Investimentos, destaca que o Brasil está acompanhando o exemplo dos Estados Unidos, onde existem ETFs para diversas classes de ativos, incluindo renda fixa e commodities.

Os ETFs têm como principal característica a replicação do desempenho de um índice, como o Ibovespa. Isso significa que, se o Ibovespa subir, o ETF que o acompanha também terá um rendimento equivalente. Essa facilidade de diversificação é um atrativo para os investidores, que podem acessar múltiplos ativos sem precisar investir diretamente em cada um deles.

Vantagens dos ETFs

A transparência é outra vantagem significativa dos ETFs. Ao contrário dos fundos de investimento tradicionais, onde as decisões de investimento são tomadas por gestores, a composição dos ETFs é conhecida desde o início. Caio Fasanella, diretor da Nomad, ressalta que a negociação em bolsa proporciona maior liquidez e flexibilidade ao investidor, permitindo montar e desmontar posições com facilidade.

Embora os ETFs apresentem custos mais baixos, como taxas de administração que podem chegar a 0,1%, eles não estão isentos de riscos. O principal risco é o de mercado, que pode afetar o desempenho dos índices que os ETFs replicam. Além disso, a liquidez pode ser uma preocupação, especialmente em fundos menores, que podem ser mais vulneráveis a flutuações na oferta e demanda.

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