Economia

Influenciadores financeiros enfrentam punições no Instagram por falarem de investimentos regulados

Influenciadores financeiros enfrentam restrições severas no Instagram por falarem de investimentos regulados, afetando seus negócios.

Ilustração: Paulo Aguiar/InfoMoney

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Educadores financeiros brasileiros estão enfrentando punições severas no Instagram por publicarem conteúdos sobre investimentos regulados, como títulos públicos e Certificados de Depósito Bancário (CDBs). As restrições impactaram negativamente seus negócios, com alguns influenciadores sendo proibidos de realizar transmissões ao vivo por um ano e outros enfrentando limitações no alcance de suas publicações.

Os relatos indicam que a Meta, empresa proprietária do Instagram, justifica as punições alegando que os conteúdos promovem golpes financeiros. Influenciadores como Rafael Zattar e Bruno Perini compartilharam suas experiências, destacando que suas postagens sobre investimentos regulamentados foram interpretadas como promessas de retorno financeiro, o que não faz sentido, segundo eles, já que essas informações são públicas e transparentes.

Eduardo Feldberg, conhecido como Primo Pobre, também enfrentou restrições após um post sobre um CDB. Ele relatou que, ao contatar o suporte do Instagram, foi informado de que seu conteúdo poderia ser um golpe financeiro. Após um vídeo viralizar sobre a situação, suas restrições foram removidas, mas ele expressou preocupação com a falta de critérios claros na análise de conteúdos.

Ações Legais e Reações

Elisiane Moreira, influenciadora com 2,8 milhões de seguidores, está com restrições desde dezembro de 2024, sem poder realizar lives até fevereiro de 2026. Ela afirmou que suas postagens sobre produtos financeiros regulados foram bloqueadas, e que a Meta não fornece justificativas concretas para as punições. Recentemente, ela entrou com uma ação contra a Meta, que resultou em uma decisão judicial favorável, determinando a remoção das restrições em sua conta.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) foi questionada sobre a situação dos influenciadores. A superintendente de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados, Amanda Brum, afirmou que a Anbima não regula a atividade de influenciadores, mas que existem regras que devem ser seguidas por instituições que contratam esses profissionais para publicidade de produtos financeiros.

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