Siete Magníficos se destacam no mercado com crescimento robusto e novas oportunidades

As grandes empresas de tecnologia, conhecidas como os Siete Magníficos (Alphabet, Amazon, Apple, Microsoft, Meta, Nvidia e Tesla), estão se recuperando após um período de incerteza econômica. As ações dessas empresas começaram a subir novamente, impulsionadas por resultados financeiros positivos e um crescente interesse em inteligência artificial. Essa recuperação ocorre mesmo diante de riscos, como investigações antimonopólio.

Após o impacto negativo das políticas arancelárias da administração Trump, que afetaram especialmente produtos importados da Ásia, o mercado começou a mostrar sinais de melhora. A recente trégua nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China ajudou a reativar o apetite por ações, especialmente no setor tecnológico. Os analistas da Goldman Sachs projetam uma revalorização superior ao S&P 500 para este ano, com um crescimento de lucros que deve beneficiar os Siete Magníficos.

Os resultados do primeiro trimestre de 2025 mostraram um crescimento de 28% no lucro por ação dessas empresas, superando a média de 9% do restante do S&P 500. Essa performance é considerada a maior surpresa desde o segundo trimestre de 2021. Além disso, as avaliações das ações estão em níveis mais acessíveis, o que pode indicar um potencial de alta no futuro.

Expectativas e Desafios

Apesar do otimismo, existem desafios à vista. As investigações antimonopólio que envolvem empresas como Alphabet e Apple podem resultar em multas ou restrições operacionais. Além disso, a competição no setor de inteligência artificial está se intensificando, com empresas como Apple desenvolvendo suas próprias tecnologias, o que pode impactar negativamente outras.

Os investimentos em inteligência artificial continuam a crescer, com uma expectativa de aumento de 60% neste ano. As grandes tecnológicas mantêm suas previsões de investimento, com destaque para a Meta, que aumentou seus gastos devido à criação de novos centros de dados. Os analistas da UBS acreditam que as ações tecnológicas devem continuar a se recuperar, apoiadas por um crescimento robusto nos lucros, desde que as notícias sobre tarifas comerciais permaneçam favoráveis.