Itaú BBA mantém otimismo e faz mudanças na carteira recomendada de junho

O Itaú BBA mantém um clima de otimismo em relação ao Ibovespa para junho de 2025, destacando a entrada de capital estrangeiro no Brasil. Apesar das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o banco acredita que o fluxo de investimentos continuará a beneficiar a Bolsa brasileira.

O relatório do banco ressalta que, mesmo com as dificuldades impostas pelo IOF, o desempenho da Bolsa em maio foi superior ao de abril. A trégua nas tarifas entre EUA e China também contribui para um ambiente mais favorável. O Itaú BBA observa que investidores estrangeiros buscam diversificação geográfica, o que favorece mercados emergentes como o Brasil.

Mudanças na Carteira Recomendada

Para junho, o Itaú BBA fez três alterações em sua carteira recomendada Top 5. A Copel (CPLE6) entrou na lista, substituindo a Eletrobras (ELET3). A Copel é vista como uma das melhores opções no setor de energia elétrica e saneamento, com uma taxa interna de retorno (TIR) real estimada em cerca de 10%. A nova política de dividendos da empresa promete um dividend yield de aproximadamente 9% em 2025 e 10% em 2026.

Além da Copel, o Itaú BBA adicionou Vibra (VBBR3) e Marcopolo (POMO4) à sua carteira. A Vibra deve se beneficiar de uma fiscalização mais rigorosa sobre biocombustíveis, enquanto a Marcopolo apresenta boas perspectivas de demanda tanto no mercado interno quanto externo. O banco projeta um dividend yield de cerca de 5% para a Vibra e 8% para a Marcopolo em 2025.

Setores em Foco

O Itaú BBA destaca que 80% da carteira está concentrada nos setores de Saneamento e Energia e Energia. As mudanças refletem um foco em empresas com potencial de crescimento e dividendos atrativos. O banco também mantém em sua carteira a Prio (PRIO3), uma favorita no setor de Petróleo e Gás, e a Equatorial (EQTL3), reforçando a estratégia de diversificação.