02 de jun 2025
BTG Pactual ajusta carteira e aposta em ações de varejo após resultados positivos
BTG Pactual e Santander ajustam carteiras, apostando em varejo e fintechs, enquanto projetam crescimento do Ibovespa com influxo estrangeiro.
Foto: Reprodução
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O BTG Pactual e o Santander realizaram ajustes em suas carteiras recomendadas, refletindo uma nova perspectiva sobre a bolsa brasileira. O BTG, após resultados positivos e a queda das taxas de juros, aumentou a exposição a ações de varejo e fintechs, reduzindo a participação em setores financeiros e de utilities. O banco reconheceu que foi conservador em suas escolhas anteriores e agora incluiu ações da SmartFit e do Mercado Livre em sua carteira.
A equipe do BTG, liderada por Carlos Sequeira, destacou que as ações de varejo trouxeram surpresas positivas na temporada de resultados. Com isso, a exposição ao setor financeiro caiu de 60% para 40%. O Banco do Brasil foi retirado da carteira devido a resultados decepcionantes, enquanto o Nubank foi adicionado. O BTG também fez mudanças no setor imobiliário, substituindo a Cury pela Cyrela, que apresenta uma execução sólida.
Projeções do Santander
O Santander elevou sua projeção para o Ibovespa de 145 mil para 160 mil pontos até o fim de 2025, impulsionado pela entrada de capital estrangeiro e pela redução do custo de capital. Em maio, o Brasil recebeu cerca de R$ 10 bilhões em investimentos estrangeiros, com destaque para o ETF EWZ, que atraiu R$ 2,5 bilhões.
Os analistas do Santander acreditam que a bolsa brasileira pode estar entrando em uma nova fase, onde a seletividade nas escolhas de ações será mais valorizada. O banco fez ajustes em sua carteira, substituindo a C&A pela Lojas Renner e o Banco do Brasil pelo BTG Pactual. A TOTVS também foi retirada, dando lugar à Rede D’Or, que possui um forte perfil de crescimento.
O cenário atual é considerado favorável, com a expectativa de que o fluxo de investimentos estrangeiros continue a impulsionar a bolsa brasileira. A equipe do Santander observa que a combinação de valuations atrativos e a possibilidade de queda nas taxas de juros reais está atraindo investidores.
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