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Morgan Stanley adota visão cautelosa sobre renda fixa e moedas da América Latina

Morgan Stanley adota visão cautelosa sobre a América Latina, favorecendo juros no Brasil e alertando para fraqueza do peso colombiano.

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O banco de investimento Morgan Stanley atualizou sua análise sobre a renda fixa e as moedas da América Latina, adotando um tom cautelosamente otimista. A instituição destacou a importância das próximas eleições e reformas na região, mas alertou para desafios no curto prazo.

Os analistas do banco continuam a favorecer as taxas de juros no Brasil, tanto nominais quanto reais. No entanto, consideram que as avaliações no México não são tão atrativas, recomendando evitar novas posições receptoras nesse país e no Chile. O relatório menciona que os riscos para o investimento na América Latina podem estar enviesados para o lado positivo, especialmente com as eleições no Chile, Colômbia e Brasil.

No curto prazo, uma possível fraqueza do dólar poderia beneficiar as moedas latino-americanas, mas isso não garantiria proteção total contra a volatilidade local. O Morgan Stanley prevê episódios de fraqueza cambial até o final do ano, seguidos de um desempenho melhor em 2026, alinhado com a expectativa de um dólar mais fraco. O peso chileno é visto como uma exceção, devido a um cenário macroeconômico sólido e a possibilidade de uma agenda de políticas convencionais após as eleições.

Recomendações Específicas

O banco recomenda uma posição comprada em real contra o peso colombiano antes da apresentação do Marco Fiscal de Médio Prazo da Colômbia, marcada para 13 de junho. Além disso, sugere uma posição vendida em USD/CLP, apostando na valorização do peso chileno. O Brasil permanece como o foco das estratégias preferidas do Morgan Stanley em juros locais, com posições receptoras nos contratos DI janeiro de 2029 e compras de NTN-Bs 2028.

O relatório também destaca que o Banco Central brasileiro tem sido mais ágil em ajustar a política monetária em comparação com outros países da região. Apesar da incerteza comercial e do risco de novos tarifários, o banco projeta um ano sem expansão econômica no México, a menos que os Estados Unidos entrem em recessão, o que poderia levar a estímulos.

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