Economia

Hino Motors, subsidiária da Toyota, concorda em pagar US$ 1,6 bilhão por fraude ambiental

Hino Motors concordou em pagar R$ 1,6 bilhão por fraudes em emissões de CO₂. A empresa admitiu falsificação de dados entre 2010 e 2019 para certificação. Mais de 110 mil motores diésel foram importados ilegalmente para os EUA. O acordo inclui multas e um programa de conformidade por cinco anos. A Hino implementará medidas de mitigação para compensar emissões excessivas.

"O logo da Toyota, em uma imagem de arquivo de um salão do automóvel em Tóquio. (Foto: Soe Zeya Tun/Reuters)"

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Hino Motors, uma subsidiária da Toyota, firmou um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para pagar 1,6 bilhões de dólares por fraudes relacionadas a emissões de dióxido de carbono. A empresa foi sancionada por apresentar dados falsos sobre testes de emissões e consumo de combustível, além de contrabando de motores para os EUA. O acordo ainda precisa da aprovação do Tribunal de Distrito do Leste de Michigan.

Entre 2010 e 2019, a Hino admitiu ter submetido solicitações fraudulentas de certificação de motores. Técnicos da empresa alteraram dados de testes e fabricaram informações sem realizar testes reais. Isso resultou em valores falsos de consumo de combustível e a não revelação de funções de software que impactavam os sistemas de controle de emissões.

O Departamento de Justiça destacou que a conduta da Hino permitiu a importação e venda de mais de 110 mil motores diesel nos EUA entre 2010 e 2022, principalmente em caminhões pesados. O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, afirmou que a empresa violou leis ambientais e comprometeu a saúde pública, enfatizando que "nenhuma empresa está acima da lei".

Como parte do acordo, a Hino se declarou culpada de uma conspiração criminal e pagará uma multa penal de 521,76 milhões de dólares. A empresa também terá um período de cinco anos sem poder importar motores diesel e implementará um programa de conformidade. Além disso, um total de 1,087 bilhões de dólares será destinado a cumprir obrigações civis e a compensar excessos de emissões, incluindo programas de mitigação e modificações em motores infratores.

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