Economia

LVMH retoma liderança e se torna a empresa mais valiosa da Europa novamente

A LVMH superou a Novo Nordisk, tornando se a mais valiosa da Europa, com US$ 357 bilhões. As ações da Novo Nordisk caíram mais de 4% devido a preocupações legislativas nos EUA. A LVMH enfrentou queda de 13% em 2023, impactada pela redução de gastos na China. Analistas preveem recuperação no setor de luxo, com sinais de crescimento positivo. A LVMH divulgará resultados anuais em 28 de janeiro, gerando expectativas no mercado.

Loja da Louis Vuitton em Hong Kong: analistas avaliam se o mercado já começou a se recuperar (Foto: Bloomberg/Bloomber/Bloomberg)

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A LVMH recuperou seu status como a empresa mais valiosa da Europa, superando a Novo Nordisk após quase um ano e meio. As ações da farmacêutica dinamarquesa caíram mais de 4% na sexta-feira (17), devido a preocupações com a legislação dos Estados Unidos que afeta seus medicamentos Ozempic e Wegovy, resultando em uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 355 bilhões. Em contraste, as ações da LVMH, maior grupo de luxo do mundo, caíram apenas 0,3%, alcançando um valor de mercado de US$ 357 bilhões, superando a Novo pela primeira vez desde setembro de 2023.

O desempenho da LVMH no ano passado foi impactado por uma queda de 13% nas ações, refletindo dificuldades no setor, especialmente com a redução de gastos dos consumidores na China. Contudo, sinais de recuperação começaram a surgir, com resultados positivos de empresas como Richemont e Brunello Cucinelli, que superaram as expectativas. Ashley Wallace, do Bank of America, comentou que, apesar de um dos piores anos para a demanda de luxo na última década, as tendências estão melhorando.

Além disso, uma cesta de ações do setor de luxo, monitorada pelo Goldman Sachs, se recuperou em mais de 20% desde meados de novembro, impulsionada por medidas de estímulo da China. A expectativa é que a demanda por produtos de luxo nos EUA também aumente, especialmente com a preferência do presidente eleito Donald Trump por impostos mais baixos e regulamentações mais flexíveis. Carole Madjo, analista do Barclays, acredita que a LVMH está bem posicionada para se beneficiar de uma recuperação modesta em 2025.

As ações da Novo Nordisk, por outro lado, caíram mais de 40% desde seu pico em junho do ano passado, afetadas por preocupações com o fornecimento e preços de medicamentos, além de concorrência crescente. Resultados decepcionantes de testes de seu medicamento experimental CagriSema provocaram uma queda significativa nas ações em dezembro. O mercado aguarda ansiosamente os próximos resultados da LVMH, que serão divulgados em 28 de janeiro.

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