Economia

L'Oreal minimiza impacto de tarifas dos EUA e aposta em inovação para crescimento

L'Oreal enfrenta tarifas dos EUA, mas CEO Nicolas Hieronimus se mostra otimista. A empresa adquiriu 10% da Galderma, focando em inovações estéticas. Vendas na Europa cresceram 8,2%, enquanto EUA e China apresentaram fraquezas. Hieronimus acredita que a demanda na China não melhorará até 2025. A inovação é crucial, com 10 a 15% das vendas vindo de novos produtos anualmente.

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O CEO da L'Oréal, Nicolas Hieronimus, afirmou à CNBC que a empresa pode evitar os piores impactos da guerra tarifária com os EUA, embora os preços possam afetar os consumidores. Ele se mostrou "não excessivamente preocupado" com as tarifas impostas pela Casa Branca, já que a maioria dos produtos vendidos nos EUA é fabricada localmente. No entanto, alguns itens de luxo, como fragrâncias, são exportados da Europa, onde atualmente não há tarifas. Hieronimus destacou que a empresa tem poder de precificação e que a força do dólar pode ajudar a mitigar os efeitos.

As declarações surgem após o presidente Trump ter imposto tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México e de 10% sobre produtos chineses, visando reduzir o déficit comercial dos EUA. A L'Oréal, que possui marcas como Maybelline e Garnier, teve um desempenho geral positivo em 2024, embora tenha ficado aquém das expectativas no último trimestre, com vendas comparáveis subindo apenas 2,5%. As vendas nos EUA foram fracas, não compensando a queda contínua na China, mas Hieronimus se mostrou otimista com as perspectivas de crescimento na América do Norte.

Na Europa, a L'Oréal teve um desempenho forte, com vendas comparáveis aumentando 8,2%. Hieronimus criticou a União Europeia por estar muito focada em regulamentações e não o suficiente em inovação. Ele acredita que a nova administração de Trump pode impulsionar a competitividade necessária. A China, que foi um motor de crescimento para a L'Oréal, enfrenta desafios devido a fatores como a pandemia e a inflação, e Hieronimus não espera uma melhora significativa na demanda em 2025, mas vê "luz no fim do túnel".

A L'Oréal, a maior empresa de beleza do mundo, enfrenta crescente concorrência de grupos de luxo e startups. Hieronimus aposta na inovação, afirmando que 10 a 15% do negócio vem de novos produtos anualmente. A empresa adquiriu uma participação de 10% na Galderma, especialista em beleza injetável, e está explorando o mercado estético na América do Norte e na China. Hieronimus ressaltou a importância de "aprender e observar" antes de decidir sobre novos investimentos, e a L'Oréal deve anunciar novidades em nutricosméticos ainda este ano.

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