Economia

Preços abusivos de aluguel de guarda-sóis e cadeiras geram revolta na praia de Itaipu

Um decreto fixou o aluguel de mesas e guarda sóis em R$ 21,73 em Niterói. Relatos de cobranças abusivas ainda persistem, chegando a R$ 300 em outras praias. A prefeitura busca coibir irregularidades, mas denúncias continuam a surgir. O trânsito para acessar as praias é problemático, com engarrafamentos de até duas horas. A nova regulamentação proíbe consumação mínima e ocupação de áreas de vegetação.

A Praia de Itaipu lotada em dia de forte calor: guarda-sóis e mesas se multiplicam nas areias, e a cobrança pode chegar a R$ 200. (Foto: Roberto Moreyra/15-1-2021)

A Praia de Itaipu lotada em dia de forte calor: guarda-sóis e mesas se multiplicam nas areias, e a cobrança pode chegar a R$ 200. (Foto: Roberto Moreyra/15-1-2021)

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Banhistas da Praia de Itaipu, em Niterói, denunciam cobranças abusivas pelo aluguel de guarda-sóis, mesas e cadeiras, com taxas que variam de R$ 50 a R$ 200. Essa prática, comum no verão, inclui a exigência de consumo mínimo em quiosques, o que gera desconforto para quem leva seus próprios itens. A prefeitura está ciente das irregularidades e, após a aprovação de uma lei que permitiu cobranças, o prefeito estabeleceu um decreto fixando o valor máximo em R$ 21,73 para o uso de kits de praia, vedando a vinculação a consumação mínima.

No último fim de semana, um grupo de amigos enfrentou essa situação ao tentar usar seus próprios guarda-sóis. Carlos Maia, um dos banhistas, relatou que foi abordado por um homem que exigiu R$ 200 ou uma consumação mínima de R$ 100. Ele expressou sua indignação, afirmando que essa situação é recorrente e que a falta de regulamentação adequada prejudica os frequentadores. Nas redes sociais, outros usuários também relataram experiências semelhantes, com cobranças exorbitantes em diferentes praias da região.

A legislação local permite que estabelecimentos coloquem até 30 módulos de guarda-sóis e mesas na faixa de areia, respeitando uma distância de três metros entre eles. A prefeitura orienta os frequentadores a denunciarem abusos, como a ocupação excessiva de espaço público, através de canais específicos. O decreto também proíbe a ocupação da vegetação de restinga e regulamenta horários para carga e descarga nas praias.

Além das questões de cobrança, o trânsito na Região Oceânica tem sido um problema. Banhistas relataram duas horas e meia de engarrafamento para chegar a Camboinhas, mesmo após melhorias na mobilidade urbana. A prefeitura investiu cerca de R$ 16 milhões em um projeto que inclui novas estações de ônibus, mas o fluxo intenso de veículos continua a causar congestionamentos. A Guarda Municipal e a NitTrans estão ativas na fiscalização para coibir irregularidades, especialmente nos fins de semana.

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