29 de jan 2025
Elon Musk visita Boeing para acelerar entrega de novos jatos do Air Force One
Boeing acumula perdas de $51,1 bilhões desde 2018 e não reporta lucro anual. A entrega dos novos jatos Air Force One foi adiada para 2027, no mínimo. Elon Musk visitou a Boeing para discutir aceleração na entrega dos jatos. A empresa enfrenta novos encargos de $1,7 bilhão em contratos militares. Boeing teve um prejuízo operacional de $4 bilhões no último trimestre.
Foto: Reprodução
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Elon Musk, em sua nova função na Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), visitou as operações da Boeing para discutir a reforma de dois jatos 747 em novos modelos do Air Force One. O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, afirmou que a empresa está colaborando com Musk e a Força Aérea para acelerar as entregas, que estavam previstas para 2022, mas agora devem ocorrer apenas em 2027. Ortberg descreveu as conversas com Musk como “construtivas”, destacando que ambos estão analisando contratos e processos que podem estar atrasando o projeto.
Durante uma entrevista à CNBC, Ortberg mencionou que o presidente está pressionando por uma entrega mais rápida dos jatos. Ele também comentou que já conversou com o ex-presidente Donald Trump, que está focado em empregos americanos, ressaltando que a Boeing fabrica esses aviões nos Estados Unidos. Apesar das discussões, Ortberg reconheceu que não há uma solução simples para os atrasos no programa, conhecido tecnicamente como VC-25B.
Os custos dos dois jatos já ultrapassaram R$ 1 bilhão cada, mas esses valores não serão repassados aos contribuintes, pois a Boeing opera sob contratos de preço fixo, totalizando R$ 3,9 bilhões para as aeronaves. A pandemia afetou a capacidade de produção na instalação do Texas, onde estão sendo adicionados recursos de segurança exigidos pela Força Aérea, e problemas na cadeia de suprimentos da Boeing também contribuíram para os atrasos.
Além dos desafios com o Air Force One, a Boeing reportou uma perda operacional de R$ 4 bilhões no último trimestre, superando as previsões de analistas. A empresa já acumulou R$ 51,1 bilhões em perdas operacionais desde 2018 e não reporta lucro anual desde então. As expectativas para 2025 indicam que a Boeing continuará a gastar mais do que arrecada, embora Ortberg tenha afirmado que espera uma “melhoria significativa” em relação aos R$ 12 bilhões queimados no ano passado.
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