Economia

Rio de Janeiro atinge 74% na produção de gás natural e atrai R$ 150 bilhões em investimentos

O Rio de Janeiro aumentou sua produção de gás natural para 74% do total nacional. Apesar do crescimento, a disponibilidade de gás caiu em 5 milhões de m³/dia. O governo prevê R$ 150 bilhões em investimentos e 60 mil empregos em 10 anos. A migração para o mercado livre de gás pode reduzir custos em R$ 50 milhões anuais. Novos marcos regulatórios visam aumentar a concorrência e a eficiência do setor.

"O Rio representa 72% das reservas provadas de gás natural no Brasil, tendo a Petrobras como principal fornecedora. (Foto: Agência Petrobras)"

"O Rio representa 72% das reservas provadas de gás natural no Brasil, tendo a Petrobras como principal fornecedora. (Foto: Agência Petrobras)"

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O Rio de Janeiro, principal produtor de petróleo do Brasil, também tem ampliado sua participação na produção de gás natural, alcançando 74% do total nacional, conforme o estudo "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025", que será apresentado pela Firjan. A produção diária subiu 6% em 2023, totalizando 113 milhões de metros cúbicos, enquanto a média nacional cresceu apenas 1%, somando 151 milhões de metros cúbicos. Apesar desse crescimento, a disponibilização de gás caiu em 5 milhões de metros cúbicos por dia, com apenas 33% do total produzido sendo aproveitado, devido à alta taxa de reinjeção, que chegou a 54%.

O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, destacou que o gás natural é fundamental para o desenvolvimento econômico e industrial do estado, além de ser um agente de descarbonização. O Rio, com suas reservas do pré-sal e pós-sal, representa 72% das reservas provadas do país, que cresceram 46% em 2023, totalizando 372 bilhões de metros cúbicos. O governo tem promovido mudanças regulatórias para estimular o uso do gás na indústria, visando aumentar a concorrência e atrair investimentos em infraestrutura.

O decreto "Gás para Empregar", implementado no ano passado, busca otimizar o aproveitamento do gás e ampliar o número de operadores no setor, permitindo que 12 empresas no Rio migrem para o mercado livre, com potencial de redução de custos de produção em até R$ 50 milhões anuais. Os investimentos na cadeia de valor do gás podem superar R$ 150 bilhões nos próximos dez anos, gerando mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, com projetos significativos como um gasoduto de 200 quilômetros na Bacia de Campos.

Apesar dos avanços, a Firjan alerta que 2025 será um ano desafiador, exigindo a implementação de programas de liberação de gás para aumentar a concorrência e a disponibilidade do insumo. A expectativa é que isso acelere a migração das indústrias para o mercado livre, beneficiando setores como vidro, siderurgia e química, além de atrair novas indústrias ao estado, aproveitando a oferta abundante de energia a preços competitivos.

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