Economia

Grupo contesta IPO da Shein e denuncia uso de trabalho forçado na China

A varejista Shein planeja listar suas ações em Londres, mas enfrenta críticas. O grupo Stop uigur Genocide pedirá revisão judicial do IPO se aprovado. Alegações de trabalho forçado na cadeia de suprimentos da Shein são centrais. A China nega abusos, mas é responsável por 80% do algodão nacional. Shein afirma proibir trabalho forçado, mas não especifica restrições globais.

Logo da Shein em Liverpool (Foto: REUTERS/Phil Noble)

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Os planos da varejista de fast fashion Shein para listar suas ações em Londres estão sendo contestados por um grupo que luta contra o trabalho forçado na China. O grupo, Stop Uigur Genocide, anunciou que solicitará uma revisão judicial do IPO caso a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA) aprove a listagem. A organização alega que a cadeia de suprimentos da Shein inclui algodão produzido por trabalho forçado uigur.

A proposta de revisão judicial pode aumentar a pressão sobre a FCA, embora o grupo enfrente desafios significativos para ter sucesso. A FCA, por sua vez, não comentou sobre possíveis listagens. A Shein, em resposta, afirmou que proíbe estritamente o trabalho forçado em sua cadeia de suprimentos global e planeja se listar em Londres no primeiro semestre de 2025, dependendo das aprovações regulatórias.

O governo dos EUA e organizações de direitos humanos denunciam que a minoria uigur enfrenta abusos, incluindo trabalho forçado em campos de internação na região de Xinjiang. A China nega essas alegações. Xinjiang é responsável por cerca de 80% do algodão produzido na China e um quinto da produção global, o que expõe muitas marcas de vestuário a riscos relacionados a essa questão.

Em comunicação com parlamentares do Reino Unido, a Shein afirmou que somente utiliza algodão de regiões aprovadas, excluindo a China, para produtos vendidos nos EUA, em conformidade com a Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur (UFLPA). No entanto, a empresa não esclareceu se essas restrições se aplicam a produtos vendidos em outros mercados, como o Reino Unido, e não proíbe o uso de algodão chinês quando não há violação das leis pertinentes.

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