05 de fev 2025
Columbia Sportswear busca clareza sobre tarifas para planejar futuro dos negócios
O CEO da Columbia Sportswear, Tim Boyle, pede clareza sobre tarifas globais. Aumento de tarifas pelo governo Trump impacta diretamente a empresa. Columbia é uma das maiores pagadoras de tarifas nos EUA, com produtos tarifados em até 37,5%. Ações da empresa caíram 5,70% após resultados mistos no último trimestre. Foco da empresa é revitalizar o negócio na América do Norte, buscando crescimento.
Foto: Reprodução
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Em uma entrevista na quarta-feira com Jim Cramer, da CNBC, o CEO da Columbia Sportswear, Tim Boyle, destacou a necessidade de mais clareza sobre as decisões globais de tarifas para que a empresa possa se planejar adequadamente. Ele afirmou que as tarifas têm um "efeito de amortecimento" nos negócios e enfatizou a importância de ter "certeza sobre o que vai acontecer no futuro". O presidente Donald Trump implementou rapidamente aumentos de tarifas, elevando impostos sobre produtos da China em 10% e sobre importações do México e Canadá em 25%, embora tenha concordado em pausar temporariamente esses aumentos por um mês.
Boyle explicou que as tarifas visam aumentar o preço dos produtos importados e que a Columbia é uma das maiores pagadoras de tarifas nos EUA, com alguns produtos enfrentando taxas de até 37,5%. Embora a empresa não importe muito da China, reconhece a importância do país na produção de produtos para distribuição local e internacional. Ele expressou a necessidade de ser "incrivelmente cauteloso" em relação ao futuro das tarifas, já que não está claro onde e quanto elas irão impactar.
Apesar de a Columbia ter registrado um desempenho positivo na China e em outros mercados, Boyle afirmou que o foco atual é fortalecer os negócios na América do Norte. A empresa divulgou resultados mistos na terça-feira e forneceu orientações fracas, resultando em uma queda de 5,70% nas ações na sessão de quarta-feira. Boyle ressaltou que a empresa dedicará um "incrível" esforço para reverter o desempenho na América do Norte, assim como fez em outras regiões no passado.
Ele lembrou que, historicamente, quando a empresa teve um desempenho abaixo do esperado em regiões como China e Europa, trabalhou diligentemente para melhorar esses mercados e viu crescimento. Agora, ele acredita que é necessário aplicar o mesmo rigor para revitalizar os negócios na América do Norte.
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