Economia

Gol apresenta plano de recuperação ao ministro Haddad em meio a fusão com Azul

A Gol apresentou plano para sair da recuperação judicial nos EUA até junho. O ministro Silvio Costa Filho prevê fusão com a Azul em até 12 meses. Ações da Gol subiram 11,43% após declarações otimistas do ministro. Cade decidirá sobre a fusão, que pode gerar um duopólio no setor. O governo busca evitar que a fusão prejudique a competitividade e o consumidor.

Gol Linhas Aéreas (Foto: Divulgação/X/Divulgação)

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A Gol Linhas Aéreas apresentou seu plano para sair da recuperação judicial nos Estados Unidos ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta sexta-feira, 7 de março de 2024. A companhia espera concluir esse processo entre maio e junho deste ano. Em meio a discussões sobre uma possível fusão com a concorrente Azul, a Gol demonstrou ao governo que está financeiramente saudável e que planeja seu futuro independentemente da fusão. A expectativa é que a análise do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não ocorra rapidamente.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, enfatizou que a decisão sobre a fusão cabe ao Cade e não se posicionou a favor do negócio. Em entrevista, ele afirmou que o Cade possui os instrumentos necessários para garantir a competitividade no mercado. Costa Filho expressou otimismo ao afirmar que a fusão poderia ser concluída em até 12 meses, embora tenha ressaltado a importância de fortalecer as companhias aéreas no Brasil, sem comprometer a concorrência.

As ações da Gol tiveram uma alta de 11,43%, cotadas a R$ 1,56, após as declarações do ministro. Contudo, a holding Abra Group, que controla a Gol, ainda não notificou o Cade sobre a fusão, que está em fase de pré-notificação. O processo de avaliação pode levar até 240 dias, com possibilidade de prorrogação, o que indica que a fusão pode demorar mais do que o esperado.

Costa Filho também se reunirá com o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, para discutir a proposta de fusão. Ele destacou que 63% do mercado de passageiros é dominado por Gol e Azul, o que levanta preocupações sobre a concentração de mercado. O ministro acredita que a fusão pode melhorar a governança das empresas e facilitar a criação de novas rotas, mas a aprovação final dependerá da análise técnica do Cade.

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