09 de fev 2025

  Governo Lula se prepara para responder a possíveis tarifas impostas por Trump  EUA e China estão à beira de uma guerra comercial à medida que se aproxima o prazo final das tarifas, diz jornalMercado tenta ‘surfar’ guerra comercial  Como não reagir às tarifas de Trump
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Economia

Governo Lula se prepara para possíveis retaliações às tarifas de Trump sobre aço e alumínio

Donald Trump anunciou tarifas de 25% sobre aço e alumínio, afetando o Brasil. O Brasil, terceiro maior fornecedor de aço para os EUA, está em alerta econômico. O governo brasileiro mapeia setores impactados e busca novos mercados. A retaliação da China intensifica a guerra comercial entre as duas potências. A medida pode elevar custos e inflação nos EUA, afetando o mercado global.

Previsibilidade é vítima de tarifas de Trump (Foto: Imagem Valor Econômico)

Previsibilidade é vítima de tarifas de Trump (Foto: Imagem Valor Econômico)

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O governo brasileiro, a pedido do vice-presidente Geraldo Alckmin, está elaborando um mapeamento dos setores impactados pela guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O levantamento visa identificar medidas que o Brasil pode adotar em resposta a possíveis aumentos de tarifas americanas. O estudo considera os efeitos colaterais que essas ações podem ter em outras áreas de exportação e no mercado interno. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou que o Brasil reagirá caso Trump imponha tarifas sobre produtos brasileiros, destacando que haverá reciprocidade.

Enquanto isso, o governo brasileiro busca novos mercados para contrabalançar as tarifas globais. O relatório em desenvolvimento também avalia instrumentos como salvaguardas e a suspensão do regime ex-tarifário, que reduz temporariamente o Imposto de Importação. Setores como aço, máquinas e equipamentos, carne e combustíveis estão entre os mais vulneráveis. O Brasil, que exporta petróleo bruto para os EUA e importa petróleo refinado, depende também de semicondutores americanos, o que torna a situação ainda mais delicada.

A guerra comercial entre China e EUA se intensificou, com a China impondo tarifas sobre produtos americanos em resposta às tarifas de Trump. Analistas alertam que a escalada das tensões comerciais pode afetar negativamente a economia global. A China, que já retaliou com tarifas sobre produtos dos EUA, está atenta às movimentações de Trump, que ameaça novas tarifas. Especialistas acreditam que a abordagem de Trump pode ter efeitos inflacionários nos EUA, complicando sua posição política.

As tarifas de 25% sobre aço e alumínio, que Trump anunciou, podem impactar diretamente o Brasil, que é um dos maiores fornecedores desses produtos para os EUA. Em 2024, o Brasil exportou 4,08 milhões de toneladas de aço para os americanos, representando 15,5% das importações totais dos EUA. O setor siderúrgico brasileiro está em alerta, pois a imposição de tarifas pode elevar os custos de produção nos EUA e, consequentemente, afetar a demanda por aço brasileiro. A expectativa é que o governo brasileiro avalie cuidadosamente a situação antes de tomar qualquer medida de retaliação.

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