09 de fev 2025
Governo Lula se prepara para tarifas de Trump sobre aço e alumínio, com impacto no Brasil
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 25% sobre aço e alumínio. O Brasil, segundo maior fornecedor de aço para os EUA, pode perder US$ 6 bilhões. O governo brasileiro avalia impactos antes de qualquer resposta, buscando cautela. A estratégia inclui diversificação de mercados e análise de setores afetados. A guerra comercial pode elevar custos e inflação nos EUA, afetando a economia global.
Previsibilidade é vítima de tarifas de Trump (Foto: Imagem Valor Econômico)
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O governo brasileiro está em alerta após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que irá impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Essa medida pode impactar significativamente as exportações brasileiras, já que o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, com vendas que totalizaram US$ 6 bilhões em 2024. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo aguardará decisões concretas antes de se manifestar, evitando reações precipitadas.
A estratégia do governo brasileiro é analisar cuidadosamente as consequências das tarifas antes de qualquer resposta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia mencionado que o Brasil poderia retaliar caso as tarifas fossem implementadas, mas a atual postura é de cautela. Especialistas alertam que a imposição de tarifas pode gerar um aumento nos preços internos nos EUA, afetando a economia americana e, consequentemente, as relações comerciais.
Além disso, a China também começou a aplicar tarifas retaliatórias sobre produtos americanos, o que intensifica a tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo. As tarifas chinesas atingem cerca de US$ 14 bilhões em produtos dos EUA, incluindo petróleo e maquinaria. Essa escalada nas tarifas levanta preocupações sobre uma possível guerra comercial em larga escala, que poderia ter repercussões globais.
Os mercados financeiros estão reagindo à incerteza gerada por essas medidas. As ações de siderúrgicas brasileiras, como Gerdau e CSN, estão em alta, enquanto o dólar apresenta volatilidade. A expectativa é de que a situação continue a evoluir, com investidores atentos a novas informações sobre as tarifas e suas implicações para o comércio internacional.
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