Economia

JPMorgan rebaixa ação do GPA para venda devido a desafios na geração de caixa

O JPMorgan rebaixou a recomendação do GPA (PCAR3) para equivalente à venda, impactando as ações. A geração de caixa e o endividamento do GPA são preocupações centrais, com índices elevados. Grupo Mateus (GMAT3) mantém recomendação neutra, destacando seu bom desempenho e expansão. Assaí (ASAI3) enfrenta desafios competitivos, com foco na redução da alavancagem e queda de preço alvo. Carrefour (CRFB3) pode se tornar mais agressivo como subsidiária privada, segundo o JPMorgan.

Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. (Foto: Divulgação)

Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. (Foto: Divulgação)

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O JPMorgan rebaixou a recomendação para as ações do GPA (PCAR3) de neutro para equivalente à venda devido a uma geração de caixa desafiadora. Na manhã de hoje, os papéis caíam 5,10%, cotados a R$ 2,98, após uma queda superior a 6% na abertura. A Genial Investimentos também cortou sua recomendação para neutro, citando a redução do diferencial entre inflação geral e alimentar e o aumento da taxa de juros, que impactam a alavancagem da companhia, estimada em 2,9 vezes.

O JPMorgan expressou preocupação com a geração de caixa e o endividamento, que deve atingir 3,2 vezes em 2025, especialmente em um cenário de juros altos. A empresa considera a possibilidade de fechar ou vender lojas nas regiões norte e nordeste, onde a sinergia com a operação em São Paulo é limitada. No entanto, a equipe de análise acredita que não há ativos significativos que possam ser vendidos rapidamente para melhorar o endividamento.

Em contraste, o banco reiterou a recomendação neutra para o Grupo Mateus (GMAT3), com preço-alvo de R$ 9, destacando seu bom momentum operacional e a liderança em seus mercados. A joint venture com a Novo deve aumentar as barreiras de entrada para concorrentes, e o balanço patrimonial da empresa é considerado enxuto, o que favorece sua expansão e resiliência a flutuações nas taxas de juros.

O Assaí (ASAI3) tem se beneficiado da queda na curva de juros, mas enfrenta um ambiente competitivo desafiador, especialmente se o Carrefour se tornar privado. O JPMorgan manteve a recomendação neutra e reduziu o preço-alvo de R$ 10 para R$ 8,50. Para o Carrefour (CRFB3), a recomendação também é neutra, com o preço-alvo reduzido de R$ 11,50 para R$ 7,70, considerando que a proposta de deslistamento pode tornar a empresa mais ágil e agressiva no mercado.

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