19 de fev 2025
Rio de Janeiro se destaca como o segundo maior mercado de imóveis de luxo do Brasil
O mercado imobiliário do Rio de Janeiro teve crescimento significativo em 2024, subindo de 3,5% para 5% no mercado nacional. A venda da mansão mais cara do Brasil, no Leblon, pode ter superado R$ 220 milhões, com potencial de loteamento avaliado em até R$ 500 milhões. O Belavista Residencial em Ipanema oferece unidades exclusivas e um spa completo, refletindo a demanda por imóveis de alto padrão. Bairros como Leblon e Ipanema têm imóveis que ultrapassam R$ 40 mil/m², ainda abaixo de São Paulo, indicando potencial de valorização. Eventos internacionais e a beleza natural do Rio atraem investidores, consolidando a cidade como polo econômico e turístico.
Edifício Ares, erguido pela Construtora Piimo, na Lagoa (Foto: Divulgação)
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Em 2024, o mercado imobiliário do Rio de Janeiro registrou seu melhor desempenho desde 2019, especialmente no segmento de alto padrão. A participação da cidade no mercado nacional quase dobrou, subindo de 3,5% para 5%, o que a levou do quarto para o segundo lugar em lançamentos de imóveis de luxo e superluxo no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. Os imóveis de luxo variam entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões, enquanto os de superluxo ultrapassam R$ 4 milhões.
Esse crescimento é impulsionado pela demanda global por propriedades exclusivas em locais icônicos. O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), Marcos Saceanu, destaca que a geografia do Rio, com suas montanhas e o mar, e a escassez de terrenos nas áreas mais desejadas tornam os imóveis ainda mais atrativos. Durante a pandemia, o mercado de altíssimo padrão continuou a crescer, atraindo tanto brasileiros quanto investidores estrangeiros, impulsionado por eventos como o Rock in Rio e o Carnaval.
Bairros como Leblon, Ipanema, Copacabana e Lagoa concentram os imóveis mais valorizados, com preços que podem ultrapassar R$ 40 mil por metro quadrado. Apesar disso, os valores no Rio ainda estão abaixo dos praticados em São Paulo, onde podem chegar a R$ 80 mil/m². O presidente do Sinduscon-Rio, Claudio Hermolin, afirma que o desempenho do mercado carioca superou grandes mercados, destacando a geração de emprego e novos lançamentos.
Os imóveis de superluxo, geralmente com mais de 250 m², oferecem características diferenciadas, como grandes janelas e áreas de lazer exclusivas. A venda da mansão mais cara do Brasil, localizada no Leblon, foi fechada por R$ 220 milhões, podendo gerar um valor geral de vendas de até R$ 500 milhões ao ser loteada. O Belavista Residencial, em Ipanema, também se destaca, oferecendo um spa completo e uma academia exclusiva, refletindo a busca por um estilo de vida ativo e equilibrado.
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