Economia

JPMorgan registra crescimento de US$ 60 bilhões em gestão de fortunas na América Latina

O JPMorgan Private Bank capturou US$ 60 bilhões em quatro anos na América Latina. Total sob gestão subiu para US$ 220 bilhões, com forte demanda do México. Expectativa de ano "morno" devido ao crescimento econômico lento na região. Escritório de Miami é o maior, representando 56% da receita da região. Brasileiros investem menos no exterior, criando oportunidades para diversificação.

Cidade do México: Crescimento foi impulsionado principalmente por clientes do país, segundo executivo. (Foto: Cesar Rodriguez/Bloomberg)

Cidade do México: Crescimento foi impulsionado principalmente por clientes do país, segundo executivo. (Foto: Cesar Rodriguez/Bloomberg)

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O JPMorgan Private Bank capturou US$ 60 bilhões em recursos de clientes latino-americanos ricos nos últimos quatro anos, impulsionado pela busca por investimentos offshore, especialmente entre mexicanos. O total sob gestão aumentou para US$ 220 bilhões, um crescimento de US$ 40 bilhões desde abril de 2023, conforme Edinardo Figueiredo, presidente do banco na América Latina. Os clientes mexicanos representam US$ 85 bilhões desse total. Figueiredo destacou que, apesar do crescimento, o ano de 2024 deve ser "morno" devido ao crescimento econômico mais lento na região.

O JPMorgan, que recentemente descontinuou seus negócios de private banking on-shore na América Latina, agora foca em clientes com mais de US$ 5 milhões para investimentos fora da região. O escritório de Miami se destacou, representando 56% da receita da região e planejando contratar mais 40 funcionários até 2025. Alexandre Zanuto, responsável por investimentos no Brasil, observou que o México tem utilizado os Estados Unidos como plataforma de diversificação.

Em contraste, a riqueza sob gestão dos brasileiros cresceu de forma mais modesta, com alguns reduzindo investimentos em dólar para adquirir títulos isentos de impostos no mercado local. Executivos do JPMorgan esperavam que reformas tributárias incentivassem a diversificação, mas isso não ocorreu inicialmente. Estima-se que 80% dos investimentos dos mexicanos sejam no exterior, enquanto para os brasileiros esse número é inferior a 30%.

Figueiredo ressaltou que o ano passado foi favorável para investimentos nos Estados Unidos, com o índice S&P alcançando recordes. O banco projeta que essa tendência positiva no mercado de ações americano continue em 2024. Os chilenos também tendem a investir mais em mercados locais, conforme apontado pelo JPMorgan.

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