Economia

América Latina supera mercados emergentes em 2025, mas enfrenta riscos fiscais e comerciais

América Latina supera mercados emergentes e EUA em 2025; Bank of America e Morgan Stanley ajustam recomendações para Brasil e México.

No caso da Argentina, os analistas do Bank of America (BofA) mantêm uma visão construtiva, apoiada por sinais de recuperação macroeconômica, desinflação e menor risco regulatório. (Foto: Bloomberg/Jason Alden)

No caso da Argentina, os analistas do Bank of America (BofA) mantêm uma visão construtiva, apoiada por sinais de recuperação macroeconômica, desinflação e menor risco regulatório. (Foto: Bloomberg/Jason Alden)

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A América Latina apresentou desempenho superior a outros mercados emergentes e aos Estados Unidos até abril de 2025, apesar de um cenário global adverso. O Bank of America recomenda sobreponderar o Brasil, destacando a resiliência da região frente a quedas em commodities e tensões comerciais.

O relatório do Bank of America, divulgado em 2 de abril, enfatiza que a região foi impactada pela aversão ao risco, mas os índices de ações locais tiveram quedas mais moderadas. A instituição mantém uma visão dovish sobre as taxas de juros e recomenda ativos domésticos, especialmente títulos de renda fixa e ações de qualidade. O real brasileiro está cotado abaixo de R$ 6 por dólar, e os riscos locais incluem uma política fiscal mais frouxa.

O Morgan Stanley também ajustou sua carteira, elevando a recomendação para o Brasil e o México, enquanto expressou preocupações fiscais na Colômbia. O banco citou a necessidade de realizar lucros na Colômbia após um bom desempenho do mercado e alertou sobre a trajetória fiscal do país, especialmente com a possibilidade de preços do petróleo menos favoráveis.

No México, a exposição foi elevada para "peso igual", com a expectativa de que o país se beneficie das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O Morgan Stanley mantém uma posição sobreponderada no Chile e aposta no setor energético argentino, destacando que o ambiente político pode representar riscos adicionais com as eleições de 2026 se aproximando.

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