10 de abr 2025
Morgan Stanley eleva exposição ao Brasil e aposta em ações de serviços financeiros e utilities
Morgan Stanley ajusta portfólio na América Latina, elevando Brasil a equalweight e rebaixando Colômbia, destacando preocupações fiscais.
Portfólio do Morgan Stanley para a América Latina (Fonte: Bloomberg e Morgan Stanley)
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A equipe de estratégia do Morgan Stanley anunciou a elevação da exposição ao Brasil em seu portfólio de América Latina, passando de underweight (exposição abaixo da média) para equalweight (exposição em linha com a média). As ações de BTG Pactual (BPAC11), Itaú (ITUB4), XP Investimentos (BDR: XPBR31) e Eletrobras (ELET3) foram adicionadas à carteira, com a expectativa de que o Brasil se beneficie de mudanças na política interna e de taxas de juros mais baixas, tanto globais quanto locais.
Os analistas destacam que um dólar americano mais fraco pode impulsionar investimentos no país. Contudo, o crescimento global mais lento, devido a tarifas americanas elevadas, representa um risco significativo, afetando os preços do petróleo e de outras commodities. Em contrapartida, a Colômbia teve sua exposição rebaixada para underweight, em razão de preocupações fiscais e do desempenho positivo do mercado até o momento.
No México, a exposição foi mantida em equalweight, enquanto na Argentina houve uma redução na posição em Vista Energy, refletindo uma estratégia mais cautelosa em relação ao setor de petróleo. As adições ao portfólio incluem também ações da SLC (SLCE3), escolhida por ser uma produtora de commodities de baixo custo com receitas em dólar, beneficiando-se da colheita de soja acima da tendência.
O Morgan Stanley justifica as alterações com a resiliência do modelo de negócios do BTG, que deve mitigar os impactos das taxas de juros. Além disso, as tarifas impostas pelo governo Trump podem resultar em preços de venda mais altos para produtos agrícolas brasileiros, como soja e milho, ao longo do tempo.
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