Economia

Hidrovias do Brasil registra recuperação de 9% após queda de 35% em 2024

A Hidrovias do Brasil (HBSA3) teve desvalorização de 35% em 2024, impactada por restrições operacionais. As ações subiram 9,04% após expectativa de recuperação e aumento de capital de R$ 1,2 bilhão. O Ebitda negativo de R$ 2 milhões e queda de 23% na receita foram fatores críticos. A dívida líquida cresceu 17% em um ano, atingindo R$ 3,75 bilhões, preocupando investidores. Projeções para 2025 são otimistas, com aumento de 70% no preço alvo das ações pela XP.

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A Hidrovias do Brasil (HBSA3) enfrentou uma desvalorização de 35% em 2024 até a véspera, e 13% desde a divulgação dos resultados do quarto trimestre. Nesta quinta-feira, as ações subiram 9,04%, fechando a R$ 1,93, após atingirem R$ 2,09 na máxima do dia. A XP Investimentos atribui a queda anterior a resultados financeiros abaixo do esperado e a confirmação de um aumento de capital previsto para o primeiro trimestre de 2025, o que pode diluir a participação dos acionistas.

O balanço financeiro da empresa revelou um Ebitda negativo de R$ 2 milhões, considerado pelo Itaú BBA como "distante do verdadeiro potencial". A receita operacional líquida caiu 23% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 265 milhões. O Corredor Sul teve uma queda de 64% no volume de minério de ferro e 51% em grãos, resultando em uma redução de 53% na receita, que ficou em R$ 80 milhões. No Corredor Norte, a receita aumentou 6%, totalizando R$ 81 milhões, impulsionada por tarifas mais altas, apesar da queda de 43% no volume total transportado.

A alavancagem da empresa aumentou para 6,6 vezes a geração de caixa, preocupando investidores. A dívida líquida atingiu R$ 3,75 bilhões, um aumento de 17% em um ano. Para melhorar sua posição financeira, a Hidrovias do Brasil obteve um adiantamento de R$ 500 milhões e emitiu R$ 400 milhões em debêntures. O aumento de capital, previsto para ocorrer até março, pode levantar R$ 1,2 bilhão, resultando em uma diluição de até 48%.

Para 2025, a XP Investimentos projeta um cenário mais otimista, com melhores condições de navegação e uma safra positiva em Mato Grosso. A empresa já garantiu contratos com reajustes de 12% no frete, beneficiando também a Rumo. A XP revisou sua visão sobre a Hidrovias do Brasil, indicando um potencial de valorização de 70% e uma taxa interna de retorno real de 18,7%. O Itaú BBA mantém a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 5,20 até o final de 2024, prevendo uma recuperação gradual.

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