05 de mar 2025
CrowdStrike enfrenta queda de 10% após previsão de lucros decepcionante e custos de incidentes
CrowdStrike enfrentou queda de quase 9% nas ações após projeções fracas para 2026. A empresa reportou perda líquida de R$ 92,3 bilhões, contrastando com lucro anterior. Receita do quarto trimestre cresceu 25%, atingindo R$ 1,06 bilhão, superando expectativas. CEO George Kurtz destacou a importância da inteligência artificial na cibersegurança. CrowdStrike espera reverter a situação com aumento na adoção de sua plataforma Falcon.
"CEO da CrowdStrike, George Kurtz, fala na conferência Tech Live do Wall Street Journal em Laguna Beach, Califórnia, em 21 de outubro de 2019. (Foto: Martina Albertazzi | Bloomberg | Getty Images)"
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As ações da CrowdStrike caíram quase 9% em negociações após o fechamento na terça-feira, após a empresa de cibersegurança divulgar uma orientação de lucros decepcionante. A companhia reportou um aumento de 25% na receita em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,06 bilhão, mas registrou uma perda líquida de R$ 92,3 bilhões, ou 37 centavos por ação. Para o ano fiscal de 2026, a previsão de lucro ajustado é de R$ 3,33 a R$ 3,45 por ação, abaixo da expectativa de R$ 4,42 dos analistas.
Apesar da queda nas ações, a CrowdStrike superou algumas métricas do mercado, incluindo um aumento de 23% na receita recorrente anual, totalizando R$ 4,24 bilhões. A empresa também anunciou um novo valor de adição líquida de R$ 224 milhões. O CEO George Kurtz destacou a importância crescente da inteligência artificial na prevenção de ciberataques, afirmando que a plataforma AI-native da empresa é essencial para as empresas que adotam essa tecnologia.
A orientação para o primeiro trimestre também foi abaixo das expectativas, com lucros projetados entre 64 e 66 centavos por ação, em comparação com a média de 95 centavos. A CrowdStrike atribuiu parte da pressão financeira a um incidente de TI global em julho, que resultou em custos adicionais de R$ 73 milhões e afetou suas margens de fluxo de caixa livre. Apesar disso, muitos analistas acreditam que a empresa está se preparando para uma recuperação, com a expectativa de que a taxa de retenção líquida de clientes aumente no novo ano fiscal.
Kurtz descreveu a empresa como uma "história de recuperação" e expressou confiança na execução e nas oportunidades de mercado. A CrowdStrike planeja encerrar seu programa de pacotes de compromisso com clientes, que foi implementado após o incidente de julho, prevendo que isso impulsionará o crescimento da receita recorrente líquida no segundo semestre do ano. A empresa espera que a receita total para o ano fiscal de 2026 fique entre R$ 4,74 bilhões e R$ 4,81 bilhões, ligeiramente acima da estimativa de R$ 4,77 bilhões dos analistas.
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