07 de mai 2025
CrowdStrike anuncia demissão de 500 funcionários e aposta em inteligência artificial
CrowdStrike demite 500 funcionários, cerca de 5% da equipe, citando inteligência artificial como motivo. Receita anual prevista é de $10 bilhões.
George Kurtz, cofundador e diretor executivo da Crowdstrike Inc., fala durante o Montgomery Summit em Santa Monica, Califórnia, EUA, na quarta-feira, 8 de março de 2017. (Foto: Patrick T. Fallon | Bloomberg | Getty Images)
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CrowdStrike, empresa de software de cibersegurança, anunciou a demissão de quinhentos funcionários, cerca de 5% de sua força de trabalho. O CEO George Kurtz afirmou que a decisão é impulsionada pela adoção de inteligência artificial (IA), que tem sido fundamental para a operação da empresa. Kurtz destacou que a IA permite uma contratação mais eficiente e acelera a inovação.
Apesar das demissões, a previsão de receita anual da CrowdStrike permanece em 10 bilhões de dólares. A empresa reafirmou seu compromisso em continuar contratando em áreas estratégicas ao longo do ano. Recentemente, outras empresas, como Box, Duolingo e Shopify, também incentivaram a adoção de ferramentas de IA entre seus colaboradores.
No último mês, a CrowdStrike reportou um aumento de 25% na receita, totalizando 1,06 bilhão de dólares, mas enfrentou perdas líquidas em dois trimestres consecutivos. Kurtz mencionou que a empresa está se realinhando para escalar com foco e disciplina. As demissões devem ser concluídas até o final do segundo trimestre fiscal e podem gerar custos entre 36 milhões e 53 milhões de dólares.
A ação da CrowdStrike ocorre em um contexto de incerteza econômica, que também levou outras empresas, como Autodesk e Hewlett Packard Enterprise, a anunciar cortes de pessoal. Mesmo com a queda de 5% nas ações na quarta-feira, a empresa ainda apresenta um aumento de 23% no valor das ações em 2023, superando o desempenho do Nasdaq, que caiu cerca de 8%.
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