Economia

Trump e suas tensões com a China impactam a ascensão global de fabricantes de smartphones chineses

As tensões entre EUA e China afetam empresas como Huawei, que enfrenta sanções. No Mobile World Congress, Xiaomi, Honor e Oppo apresentaram inovações significativas. A reeleição de Trump gera incertezas sobre novas restrições a fabricantes chineses. Huawei tenta retomar vendas internacionais, mas é vista como um alerta para outros. Foco em mercados europeus pode proteger marcas chinesas de maior escrutínio nos EUA.

"O estande da Xiaomi no Mobile World Congress 2025 em Barcelona, Espanha. (Foto: Arjun Kharpal | CNBC)"

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A tensão entre os Estados Unidos e a China, especialmente em relação à tecnologia e comércio, afeta diretamente os fabricantes de smartphones chineses, que têm se expandido globalmente nos últimos anos. Durante o Mobile World Congress (MWC) em Barcelona, empresas como Xiaomi, Honor e Oppo apresentaram seus novos dispositivos, incluindo o veículo elétrico SU7 Ultra da Xiaomi e um investimento de 10 bilhões de dólares da Honor em inteligência artificial. A Huawei também participou, exibindo o Mate XT, um smartphone dobrável, enquanto tenta retomar sua presença no mercado internacional após sanções que devastaram seu negócio.

Ben Wood, analista da CCS Insight, destacou que a reeleição de Donald Trump pode impactar negativamente esses fabricantes, que já enfrentam a sombra de uma possível nova onda de restrições. Ele afirmou que a situação da Huawei serve como um alerta para outras empresas chinesas, que devem ser cautelosas em suas estratégias de marketing e investimento durante o evento. A pressão política dos EUA pode levar a um aumento da vigilância sobre essas marcas, que precisam equilibrar sua presença no MWC com a necessidade de evitar chamar a atenção indesejada.

Apesar das preocupações, alguns analistas acreditam que as marcas chinesas podem não enfrentar as mesmas restrições que a Huawei. Francisco Jeronimo, da IDC, argumenta que o foco das empresas em mercados europeus, em vez do americano, pode ajudar a evitar a atenção do governo dos EUA. Ele acredita que, enquanto as marcas não visarem consumidores nos Estados Unidos, a probabilidade de restrições severas é baixa.

Neil Shah, da Counterpoint Research, acrescentou que restringir o acesso das empresas chinesas à tecnologia americana poderia prejudicar também as empresas dos EUA, como Qualcomm, Microsoft e Google, que dependem da venda de seus produtos para esses fabricantes. Portanto, a dinâmica entre as empresas chinesas e o governo dos EUA continua complexa, com implicações significativas para o futuro do setor de tecnologia.

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