Economia

B3 reafirma compromisso com diversidade e inclusão como estratégia essencial para empresas

Ana Buchaim, vice presidente da B3, reafirma compromisso com diversidade e inclusão. A B3 criou o IDIVERSA, índice que mede diversidade em empresas listadas. Políticas de diversidade são vistas como estratégicas e lucrativas para negócios. Abandonar essas práticas pode resultar em retrocesso econômico e social no Brasil. A B3 implementa programas internos para aumentar a representatividade feminina.

Ana Buchaim, vice-presidente de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social na B3. (Foto: Divulgação/B3)

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Grandes empresas nos Estados Unidos têm recuado em suas políticas de diversidade e inclusão, influenciadas pelo governo de Donald Trump e grupos conservadores que consideram essas iniciativas discriminatórias. No entanto, Ana Buchaim, vice-presidente da B3, afirma que essa mudança não deve ocorrer no Brasil. Em entrevista ao InfoMoney, ela ressaltou que as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) são fundamentais não apenas por questões morais, mas também por sua relevância estratégica. “As companhias que adotam conceitos de equidade, inclusão e acessibilidade são mais lucrativas”, destacou.

Buchaim explicou que a adoção de práticas DEI e ESG atrai investidores, fideliza clientes e melhora as condições financeiras das empresas, tornando-as mais resilientes a crises. Ela citou um relatório da McKinsey que mostra que empresas com maior diversidade de gênero em suas equipes executivas têm 25% mais chances de obter lucratividade acima da média. A B3, segundo Buchaim, tem um papel central na promoção dessas práticas no Brasil, e as empresas de capital aberto estão cada vez mais comprometidas com a diversidade.

A vice-presidente alertou que abrir mão das políticas de diversidade pode resultar em perda de talentos, diminuição da inovação e aumento de riscos legais e reputacionais. Além disso, ela enfatizou que a exclusão de mulheres e grupos sub-representados do mercado de trabalho pode impactar negativamente o crescimento econômico do país. A B3, por sua vez, estabelece diretrizes rigorosas para garantir altos padrões de governança e responsabilidade social, incluindo a criação do IDIVERSA B3, o primeiro índice de diversidade da América Latina.

Internamente, a B3 implementa políticas para aumentar a representatividade, como o uso de currículos ocultos nos processos seletivos. Nos últimos cinco anos, a participação feminina na empresa cresceu de 20% para 40%. Buchaim também mencionou programas voltados para a inclusão de mulheres em tecnologia, como o Manas da Tech e o <Dev>ª, que visam atrair e capacitar talentos femininos. Ela reconheceu os desafios enfrentados por mulheres em posições de liderança, ressaltando a importância da representatividade e como isso influencia a gestão e a tomada de decisões dentro da B3.

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