Economia

Venda de veículos novos no Brasil atinge melhor fevereiro desde 2020 com alta de 12%

Em fevereiro de 2024, emplacamentos de veículos totalizaram 184.964 unidades, alta de quase 12%. A montadora BYD, com fábrica em construção na Bahia, alcançou 5,17% de participação. O crescimento de ônibus foi notável, com aumento de 39,6% no bimestre. A Anfavea defende a volta do imposto de importação completo, preocupada com a BYD. A BYD busca um ambiente regulatório favorável até iniciar a produção local em 2025.

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Os emplacamentos de veículos, incluindo carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, totalizaram 184.964 unidades em fevereiro de 2024, representando um crescimento de quase 12% em relação ao mesmo mês do ano anterior e um avanço de 8% em comparação a janeiro. Este desempenho é o melhor para o mês desde 2020, quando foram registrados 200.997 emplacamentos. No acumulado do bimestre, os licenciamentos aumentaram 9%, totalizando 356.179 veículos, com destaque para o crescimento de 39,6% em ônibus.

Além disso, os emplacamentos de motos em fevereiro cresceram 14,4% em relação ao ano passado, alcançando 155.954 unidades, e acumulando um avanço de 10,1% no bimestre. A montadora chinesa BYD, que está construindo uma fábrica de veículos eletrificados na Bahia, alcançou a nona posição entre os carros mais vendidos em fevereiro, com 5,17% de participação no mercado, embora ainda opere apenas com veículos importados.

A situação da BYD tem gerado desconforto entre montadoras tradicionais, que estão reunidas na Anfavea. Recentemente, a associação, com o apoio do Sindipeças, defendeu a antecipação do retorno do imposto de importação completo para o setor, especialmente após a chegada de um navio da BYD com mais de 5,5 mil veículos novos. A BYD, por sua vez, destacou que possui "exíguos estoques" e busca atender à crescente demanda até o início da produção local em 2025, enfatizando a necessidade de um "ambiente regulatório equilibrado e previsível" para garantir a competitividade no setor.

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