Economia

Brasil planeja usar blockchain para transações no comércio entre os países do Brics

Brasil assume presidência do Brics em janeiro de 2025, focando em transações financeiras. Novo plano utiliza tecnologia blockchain para contratos de importação e exportação. Proposta não visa criar moeda concorrente ao dólar, evitando tensões comerciais. Projeto Drex do Banco Central busca integrar blockchain ao sistema financeiro tradicional. Brics expande com novos membros, incluindo Arábia Saudita e Egito, aumentando relevância global.

Representações de tokens de stablecoins (Foto: CoinWire Japan/Unsplash)

Representações de tokens de stablecoins (Foto: CoinWire Japan/Unsplash)

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O Brasil planeja facilitar transações financeiras internacionais utilizando tecnologia blockchain para contratos de importação e exportação entre os países do bloco Brics. Segundo o jornal “O Globo”, essa pauta será uma prioridade durante a presidência rotativa do Brasil, que começou em janeiro de 2025 e se estenderá por um ano. A proposta difere da ideia anterior de criar uma moeda comum para o Brics, com o objetivo de não competir com o dólar como padrão do comércio exterior.

A intenção é aumentar a eficiência das transações internacionais, aproveitando a tecnologia que proporciona instantaneidade e programabilidade, similar às criptomoedas. As stablecoins, moedas digitais atreladas a divisas tradicionais como o dólar, já são utilizadas informalmente em transações transfronteiriças e remessas. Uma iniciativa relevante nesse contexto é o Drex, projeto piloto do Banco Central (BC), que visa criar uma infraestrutura tokenizada para a compra e venda de ativos financeiros, incluindo transações internacionais.

Entretanto, o Drex enfrenta desafios relacionados à privacidade e ao controle do BC sobre operações em um ambiente digital descentralizado. Uma alternativa ao uso de blockchain seria a criação de uma rede integrada de sistemas semelhantes ao Pix, o que levanta preocupações sobre a governança e a soberania dos países envolvidos. O bloco Brics, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora inclui Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia, ampliando sua influência no cenário global.

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