12 de mar 2025
Equinor decide manter participação em Peregrino após tentativas de venda frustradas
A Equinor possui 60% do projeto de petróleo e gás Peregrino no Brasil. Tentativa de venda de 20% da participação foi abortada após interesse da Prio. A Prio, sócia minoritária, ofereceu pelo menos US$ 3 bilhões pela fatia. Peregrino é o maior projeto da Equinor fora da Noruega, com produção de 94 mil barris/dia. Outros projetos da Equinor no Brasil devem iniciar produção entre 2025 e 2028.
Equinor voltou atrás depois que a Prio, sua sócia minoritária no campo, tomou medidas para exercer seus direitos preferenciais após negociações com um terceiro player avançarem. (Foto: Dado Galdieri/Bloomberg)
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A norueguesa Equinor tentou vender uma parte de sua participação de 60% no projeto de petróleo e gás de Peregrino, localizado na costa brasileira, mas a negociação não teve sucesso. Fontes informaram que a Equinor recuou após a Prio (PRIO3), sua sócia minoritária, decidir exercer seus direitos preferenciais, em meio a negociações com um terceiro interessado, que não foi identificado. A venda envolvia uma fatia de 20% da participação da Equinor.
A Prio, que adquiriu 40% da participação da Sinochem Group no projeto no ano passado, demonstrou interesse em comprar a totalidade do campo. A empresa estaria disposta a pagar pelo menos US$ 3 bilhões pela participação da Equinor, mas a produtora norueguesa optou por manter o ativo por enquanto. A Equinor não comentou sobre a situação, e a Prio não respondeu a um pedido de esclarecimento.
O campo de Peregrino, situado a leste do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, opera a uma profundidade de cerca de 100 metros (330 pés) e é o maior projeto da Equinor fora da Noruega. Em janeiro, a produção alcançou 94.000 barris por dia, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Peregrino é a principal fonte de receita da Equinor no Brasil, enquanto outros projetos, como Bacalhau e Raia, devem iniciar a produção em 2025 e 2028, respectivamente.
Além disso, o CEO da Petrobras afirmou que os investimentos acima do esperado devem acelerar a produção. O analista Jeff Currie, da Carlyle, declarou que o mundo atingiu o "pico do comércio de petróleo", destacando as mudanças no mercado global.
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