21 de mar 2025
Pamplona Alimentos registra lucro de R$ 85,88 milhões em 2024 com foco em exportações e redução de custos
Pamplona Alimentos registra lucro de R$ 85,88 milhões em 2024, impulsionado por exportações e redução de custos. Expectativas para 2025 são cautelosas.
“Empresa seguirá diversificando mercados e o portfólio” (Foto: Divulgação)
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A Pamplona Alimentos, especializada na produção de carne suína, registrou um lucro líquido de R$ 85,88 milhões em 2024, um salto significativo em relação aos R$ 1,09 milhão de 2023. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento das exportações, a valorização do dólar e a diminuição dos custos de produção, especialmente devido à queda nos preços dos grãos utilizados na ração animal. A diretora-presidente da empresa, Irani Pamplona Peters, destacou que os investimentos em inovação e a ampliação do portfólio de produtos foram cruciais para melhorar as margens de lucro.
O Ebitda da companhia também apresentou um crescimento expressivo, passando de R$ 41,25 milhões em 2023 para R$ 186,62 milhões em 2024, beneficiado pela redução das despesas. A eficiência nas granjas integradas de suínos e a diminuição dos preços das commodities contribuíram para a redução dos custos de produção, aumentando a competitividade da Pamplona. A capacidade de abate foi ampliada em 200 suínos por dia após um investimento de R$ 77 milhões na unidade de Presidente Getúlio (SC).
A geração de caixa operacional alcançou R$ 120 milhões, um crescimento de cerca de 93% em relação ao ano anterior. A alavancagem, que mede a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, caiu para 1,81 vez, comparada a 8,21 vezes em 2023. No setor de exportações, a empresa diversificou sua base de clientes, especialmente na Ásia e na América do Norte, que se tornou um dos principais destinos para seus produtos, resultando em um aumento de 25,8% na receita operacional das exportações, totalizando R$ 1,17 bilhão.
Para 2025, Irani Pamplona Peters prevê um aumento na produção de grãos no Brasil, mas alerta que a incerteza econômica, a restrição de crédito e as altas taxas de juros podem pressionar os preços das commodities e, consequentemente, os custos de produção. A empresa planeja continuar aprimorando sua eficiência operacional, automatizando processos e diversificando seus mercados e produtos industrializados para enfrentar esses desafios.
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